A América Latina está prestes a enfrentar uma epidemia de câncer

A América Latina está prestes a enfrentar uma epidemia de câncer. A previsão é de que para cada 3 pessoas 2 serão diagnosticadas com a doença nos próximos anos e haverá mais de 1 milhão de mortes anualmente, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),

Segundo o médico Carlos Barrios, diretor executivo da Latin American Cooperative Oncology Group – LACOG, uma das alternativas para enfrentar esse aumento dramático no número de casos de câncer – que será a maior causa de morte nas próximas décadas -, é a consolidação de centros e grupos regionais de pesquisa clínica. “Na América Latina, são desenvolvidos apenas 4{46cf1a6c7461ff493d31bdca70d45967bd1ce7048f85e123712b94daa5b61391} dos estudos clínicos mundiais em andamento, de acordo com levantamentos realizados pelo Instituto Nacional de Saúde, nos Estados Unidos”, afirma o especialista.

É através da pesquisa que se adquire o conhecimento de como a doença se desenvolve. As principais barreiras para o desenvolvimento da pesquisa clínica na América Latina incluem a falta de estrutura nas organizações nacionais ou regionais dedicadas a pesquisas sobre o câncer, um número limitado de pessoas qualificadas e especializadas (por exemplo, estatísticos, monitores de estudos, e outros membros operacionais), falta de reconhecimento público da importância da pesquisa clínica, obstáculos legais e regulatórios em alguns países e, criticamente, a falta de financiamento para apoiar investigações.

Para enfrentar esse problema nasce o Projeto CURA, uma iniciativa LACOG. O Projeto Cura desenvolve diferentes ações, através da música, arte, design, esportes e eventos para conscientizar, educar e levantar fundos para pesquisa cientifica na luta contra o câncer.

“Nossa intenção é conscientizar a população sobre os benefícios da pesquisa, desmistificando a fantasia de que participar de estudos é ser cobaia. Queremos mostrar que PESQUISA SALVA VIDAS! Pesquisa gera conhecimento, pesquisa é tratamento, enfim pesquisa é muito mais do que imaginamos. Precisamos mobilizar a sociedade em relação ao tema e criar uma cultura de contribuição financeira e engajamento a pesquisa cientifica”, explica Fernanda Schwyter , coordenadora do Cura.

Leiam a matéria completa na revista do Breast International Group, que teve sua última edição toda dedicada à America Latina e onde você pode conhecer um pouco mais sobre o PROJETO CURA.