Estudo clínico sobre ressecamento vaginal busca melhoria da qualidade de vida para pacientes em tratamento do câncer de mama

O ressecamento vaginal é um dos efeitos colaterais comuns entre as pacientes oncológicas durante o tratamento ou depois dele. Este sintoma está associado ao aparecimento da síndrome geniturinária da menopausa relacionada ao tratamento do câncer de mama (cirurgia, hormonioterapia, radioterapia ou quimioterapia). 

Entre as pacientes tratadas para este tipo de câncer, estima-se que cerca de 50 a 60% irão desenvolver esta síndrome cujos sintomas incluem, além do ressecamento vaginal, ardor ao urinar, dor no baixo ventre, infecção urinária de repetição, perda de urina, dor nas relações sexuais ou para realizar exames, sangramentos, coceira, sensação da vagina frouxa.

Os tratamentos disponíveis, até o presente momento, apresentam algumas limitações como um efeito de curto prazo, o risco de absorção pelo sangue (no caso de uso de hormônios) e estimulação de células tumorais e o custo elevado.

Esse estudo, genuinamente brasileiro e soteropolitano, coordenado pela Dra. Daniela Barros, oncologista e especialista em cânceres femininos, e pela Dra. Patrícia Lordêlo, fisioterapeuta e especialista em ginecologia, busca proporcionar a melhoria da qualidade de vida das pacientes que tiveram câncer de mama, através da união da fisioterapia pélvica com o uso do LED vaginal. 

O protocolo inclui a realização de cinco sessões de fisioterapia pélvica associada ao Diodo Emissor de Luz (LED) azul, pelo seu potencial cicatrizante, com intervalo de sete dias entre elas, o acompanhamento dos sintomas através de questionários detalhados e a coleta de um ‘preventivo simplificado’.

A pesquisa é realizada no Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico, que funciona no Instituto Patrícia Lordêlo em Salvador-Bahia, tem como foco pacientes que foram tratadas para câncer de mama e encontram-se curadas, até 65 anos.

Para saber mais, confiram a live realizada no instagram do Instituto Projeto Cura com as coordenadoras desta pesquisa.

Texto por Renata Ettinger

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