O Instituto Projeto Cura entra na luta para mobilizar Instituições e Sociedades Civil e Médicas contra o #Veto59 do PRONON e PRONAS/PCD.
O Instituto Projeto Cura uniu-se à centenas de Instituições da Sociedade Civil e Sociedades Médicas para criar uma mobilização para conseguir, junto ao Governo Federal , o retorno dos Programas PRONAS/PCD (Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência) e PRONON (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica).
Esses programas, trouxeram investimentos importantes em pesquisa científica, capacitação e acesso da população a tratamentos inovadores que promoveram avanços na atenção oncológica e na reabilitação de milhares de brasileiros.
Esse é o momento para todos se unirem para conseguir que os parlamentares, do Senado e da Câmara, derrubem o veto ao PL 5.307/2020, de autoria da Senadora Mara Gabrilli, que prorroga a possibilidade de empresas privadas doarem recursos para projetos aprovados via edital do Ministério da Saúde nas áreas da Oncologia e da Reabilitação física, através da dedução de 1% na declaração do Imposto de Renda, feito pelo Lucro Real.
A medicina vem avançando muito nos últimos anos, mas isso só é possível com recursos e, pro isso o PRONON e o PRONAS/PCD são essenciais. Recursos esses que são revertidos em ações para o SUS e em atenção a população que usufrui do sistema onde, através de diversas atividades como pesquisa científica, compra de equipamentos, capacitação, entre outros, as instituições podem prestar assistência de forma efetiva aos pacientes oncológicos e às pessoas com deficiência. Chegou a hora de cobrar a participação política em prol das pessoas que precisam.
Participe dessa mobilização, apartidária e compartilhe!
Vamos lutar pelo direito de termos uma medicina inclusiva e de alta qualidade!
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O evento Cura Talks acontece em São Paulo e esclarecerá aos pacientes, ONGs e empresas sobre Pesquisa e Câncer
No dia 31 de março de 2023, o Instituto Projeto Cura realiza mais um evento proprietário, o 1º Cura Talks. Sob o tema “O que você deveria saber sobre pesquisa e câncer: Desafios e Oportunidades”, o Cura Talks tem a proposta de promover conhecimento e conscientização sobre as pesquisas que buscam a cura para o câncer, bem como engajar pacientes, ONGs e empresas para a causa.
Desde a sua fundação, o Instituto Projeto Cura vem realizando eventos sociais e corporativos para promover a conscientização, financiamento e engajamento da sociedade em prol das pesquisas que buscam a cura para o câncer.
O Cura Talks, que tem o apoio do LACOG - Latin American Cooperative Oncology Group -, contará com palestras de médicos oncologistas e outros profissionais especializados renomados na área de pesquisa, que irão dividir informações relevantes e importantes sobre o tema. Para a abertura do evento, que abordará a “Magnitude do cuidado ao paciente com câncer”, teremos o importante nome do Dr. William William, médico referência em oncologia clínica, membro do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura, Professor Adjunto associado do MD Anderson Cancer Center, Coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC (Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica) e Presidente do capítulo de Câncer de Cabeça e Pescoço do LACOG.
A primeira edição do Cura Talks acontecerá de forma híbrida, com transmissão ao vivo e, posteriormente, as conferências serão disponibilizadas nas plataformas digitais do Instituto Projeto Cura, para que esse assunto tão importante, tome a amplitude e o conhecimento para mais pacientes, rede de apoio, outros médicos e diversos apoiadores da causa.
Confira a programação:
13H30 – Boas-vindas ao público presencial
14H – Abertura e Início da transmissão online
14H15 ÀS 14H35 - Magnitude do cuidado ao paciente com câncer - Médico Oncologista Dr. William William
14H35 ÀS 14H55 - Mitos e Verdades sobre a participação em Pesquisas Clínicas – Psicólogo Caio Vianna
14H55 ÀS 15H30 – Papo Cura: Tire suas dúvidas
15H30 ÀS 15H45 - Intervalo
15H45 ÀS 16H45 - Papo Cura: Entendendo o dia a dia da Pesquisa Clínica - Debatedores: Enfermeiro Especializado em Oncologia Leonardo Husz e o Oncologista Clínico Dr. Julio Antônio Pereira
16h45 às 17h30 – Reconhecimento Cura – Entrega de Certificados e Encerramento
Conheça mais sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura é uma instituição sem fins lucrativos, com sede no Brasil (São Paulo) e única na
América Latina, que tem como um dos objetivos financiar pesquisas acadêmicas na área da oncologia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, já na próxima década, duas em cada três pessoas serão
diagnosticadas com câncer, que deverá se tornar uma verdadeira epidemia. A consolidação da atividade
de pesquisa é uma das soluções para atender as necessidades da população, particularmente àquela que
depende do sistema público de saúde, diminuindo discrepâncias e facilitando o acesso aos melhores
tratamentos para todos.
Serviço:
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O BIG - Breast International Group é a maior rede global de grupos de pesquisa acadêmicas.
A história do Instituto Projeto Cura e do BIG começou em 2012, em um evento científico internacional, a Interamericana de Câncer de Mama, em Cancun, onde a nossa presidente Fernanda Schwyter conheceu a professora Dra Martine Piccart - presidente e co-fundadora do Breast International Group. Foi nesse encontro que o Instituto Projeto Cura começou a ser desenhado, com a missão de levar a mensagem da importância da pesquisa colaborativa internacional para a América Latina.
Alguns anos depois, em 2014, em Porto Alegre, quando o Cura ainda estava sendo idealizado, nossa presidente planejou e coordenou um encontro da Dra. Piccart com os investigadores Latino Americanos, o “BIG Latin American Groups Retreat”, evento que foi realizado em Porto Alegre com o apoio LACOG.
Após esse evento, no mesmo ano, Fernanda foi convidada para passar uma semana na equipe do BIG aprendendo sobre Captação de Recursos e campanhas de conscientização em prol de pesquisas. Esses conhecimentos foram essenciais para o desenvolvimento do Cura e agora são fortalecidos com o apoio institucional mútuo!
Para celebrar esse momento, entrevistamos a equipe da instituição e trouxemos a visão deles sobre o Instituto Projeto Cura e a importância da cultura de filantropia, das pesquisas científicas.
Qual a importância da pesquisa para o aprimoramento do tratamento do câncer?
A pesquisa é a única maneira de melhorar os tratamentos contra o câncer – torná-los mais eficazes, reduzir seus efeitos colaterais e adaptá-los às necessidades individuais dos pacientes. Isso ocorre porque a pesquisa é a única maneira de entender a biologia de qualquer forma específica de câncer, a fim de determinar a melhor maneira possível de tratá-la. Sem pesquisa, não conseguiremos curar o câncer nem acabar com o grande sofrimento e morte de milhões de pessoas todos os anos.
Qual é o maior desafio para os pesquisadores desenvolverem pesquisas? Conseguir financiamento para realizar suas pesquisas. Mas, para fazer isso, o público em geral e os doadores em potencial precisam entender porque a pesquisa é importante e como a pesquisa pode melhorar e salvar vidas.
Por que é importante se engajar em campanhas?
Elas servem para informar o público em geral e todos os que podem potencialmente desempenhar um papel no apoio à pesquisa. As campanhas podem explicar a importância da pesquisa, dissipar mitos sobre a pesquisa e mostrar concretamente como a pesquisa leva a melhores tratamentos e curas para doenças como o câncer.
Quais são os benefícios diretos e indiretos para os pacientes?
A pesquisa leva a novos tratamentos, que podem prolongar a vida dos pacientes e melhorar a qualidade de vida; também leva à curas. Indiretamente, a pesquisa reduz o sofrimento humano e, ao melhorar a saúde das pessoas, também reduz a sobrecarga sobre os sistemas de saúde.
Qual a importância do Instituto Projeto CURA nesse cenário?
O CURA desempenha um papel crítico ao reunir as pessoas para ajudar a aumentar a conscientização sobre o câncer na América Latina e explicar o papel essencial desempenhado pela pesquisa e colaboração global para enfrentar o câncer. O CURA também faz captação de recursos essenciais para pesquisas. Sem isso, a pesquisa não pode avançar, o progresso não pode ser feito e as vidas continuarão sendo perdidas por causa do câncer.
Qual é a importância do Instituto Projeto CURA para as realizações do BIG?
O CURA contribui para o sucesso e a força dos grupos membros do BIG baseados na América Latina, em particular o LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group). Dessa forma, o LACOG pode continuar a desenvolver importantes estudos sobre câncer de mama a serem conduzidos no Brasil, na América Latina e em outras regiões, e seus investigadores podem compartilhar os seus conhecimentos e as suas experiências na América Latina. Isso contribui para tornar os estudos globais do BIG mais relevantes para os pacientes onde quer que estejam no mundo.
Como podemos contar com o BIG no desenvolvimento de uma cultura de filantropia em prol da pesquisa na América Latina?
A visão do Breast International Group (BIG) é encontrar curas para o câncer de mama, facilitando a colaboração entre os seus grupos acadêmicos de pesquisa localizados em todo o mundo. Seu principal objetivo é desenvolver e executar ensaios clínicos de câncer de mama e programas de pesquisa que respondam a perguntas importantes para os pacientes. Para ajudar a arrecadar fundos para os estudos do BIG com poucos recursos, o BIG estabeleceu sua própria equipe filantrópica chamada “BIG contra o câncer de mama”. Esta equipe e a liderança na sede do BIG em Bruxelas, Bélgica, estão disponíveis para aconselhar o LACOG e o Projeto CURA em suas iniciativas filantrópicas.
Sobre o BIG
O Breast International Group é uma organização sem fins lucrativos que representa a maior rede global de grupos de pesquisa acadêmica dedicada a encontrar melhores tratamentos e curas para o câncer de mama, com sede em Bruxelas, Bélgica.
Essa interação de longa data, agora foi transformada em uma parceria oficial onde o BIG apoia o Cura de forma institucional!
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Instituições Cura e Abrale realizaram ações em parceria para potencializar a divulgação do Mês de Conscientização sobre a Leucemia.
O Instituto Projeto Cura e a ABRALE - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia uniram-se mais uma vez em prol de uma causa nobre: a conscientização sobre a Leucemia, em comemoração ao Fevereiro Laranja - mês que marca iniciativas diversas sobre o tema. Essa parceria faz parte da campanha "Movimento Pesquisas Salvam Vidas", de iniciativa do Cura, para informar e educar sobre a importância da pesquisa clínica na luta contra o câncer.
Desde o início de Fevereiro, o Instituto Projeto Cura engajou-se em ações digitais junto com a ONG. Primeiro, apoiamos a campanha #VaiDeLenço, que foi atrelada ao Dia Mundial do Câncer, que foi 4 de fevereiro.
Além disso, ao longo do mês, ainda aconteceram:
Sobre a Leucemia
A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente de origem desconhecida, sendo caracterizada pelo substituição das células sanguíneas normais, que dão lugar ao acúmulo de células doentes na medula óssea.
É muito importante o diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura desse tipo de câncer, que pode apresentar os sintomas como: anemia decorrente da redução dos glóbulos vermelhos (fadiga; falta de ar; palpitação; dor de cabeça); redução dos glóbulos brancos (imunidade baixa, que deixa o organismo mais propenso a infecções); diminuição das plaquetas (sangramentos geralmente no nariz ou na gengiva; manchas roxas - equimoses e pontos roxos na pele).
Exposição a agrotóxicos, solventes, diesel, poeiras, infecção por vírus de hepatite B e C: leucemias
É muito importante o diagnóstico precoce para aumentar as chances de cura desse câncer, que pode apresentar os sintomas como anemia decorrente da redução dos glóbulos vermelhos (fadiga; falta de ar; palpitação; dor de cabeça); redução dos glóbulos brancos (imunidade baixa, que deixa o organismo mais propenso a infecções); diminuição das plaquetas (sangramentos geralmente no nariz ou na gengiva; manchas roxas - equimoses e pontos roxos (petéquias) na pele).
Além disso, como essas são doenças não escolhem idade, é importante ficar sempre alerta, especialmente em crianças e idosos.
Sobre a ABRALE
A ABRALE (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia) é uma organização sem fins lucrativos, de abrangência nacional, criada em 2002 por pacientes e familiares com a missão de oferecer ajuda e mobilizar parceiros para que todas as pessoas com câncer e doenças do sangue tenham acesso ao melhor tratamento.
A instituição possui uma sede em São Paulo, com mais de 60 funcionários que atuam em diferentes áreas, assim como um quadro de 13 representantes externos nas seguintes cidades: Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Juiz de Fora, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, contando ainda com aproximadamente 200 voluntários ativos, que ajudam a realizar ações em prol da saúde e bem-estar. Para saber mais sobre a ABRALE, acesse o site e o instagram.
Ficamos muito gratos com mais esse apoio da ABRALE e com a oportunidade da colaboração entre as ONGS. Contem sempre conosco!
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O Instituto apresenta retrospectiva de eventos e ações educacionais em prol da pesquisa científica.
Em mais um ano de realização de eventos, palestras presenciais, lives, premiação e muito mais, o Instituto Projeto Cura celebra seus 6 anos de existência e fomenta diálogos entre os principais atores do cuidado oncológico no Brasil.
Além dos posts educativos nas redes sociais para a disseminação de informação de qualidade sobre câncer e pesquisa, o Cura continuou com suas lives periódicas que haviam sido iniciadas em 2021. Foram 11 no total, incluindo parceiros, pacientes, ONGS, médicos e outros.
Foram diversas participações em eventos presenciais e online, como as palestras da PRio, Conferência Brasileira de Câncer de Mama, da Academia para Mídias e Pacientes com Informação e Ciência (Câncer de Mama Gramado), no London Global Cancer Week e no Simpósio de Imuno-oncologia do LACOG.
Em junho, aconteceu também a 4º edição do Prêmio Renata Thormann Procianoy que, desde 2019, reconhece o trabalho dos pesquisadores brasileiros com a pesquisa sobre o câncer. Nesse ano, a vencedora foi a Dra. Verônica Torres (ICESP). Ela foi a investigadora principal, tendo o Dr. Gilberto Castro como co-autor, do "Estudo prospectivo avalia o desempenho da equação 2021 CKD-EPI sem coeficiente racial em adultos com tumores sólidos”, sobre aspectos relacionados ao cuidado do tratamento renal nos pacientes oncológicos. Antes dela, já tivemos como vencedores Dra Luciana Landeiro (2021), Dr. Fernando Maluf (2020) e Dr. Thiago Bueno (2019).
O Instituto Projeto Cura também comemorou seu título, fornecido pelo Ministério da Justiça, como uma OSCIP - Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. Esse título tem como finalidade:
📌 facilitar parcerias e convênios com todos os níveis de governo e órgãos públicos;
📌 permitir que doações realizadas por empresas, possam ser descontadas no imposto de renda.
Esse foi mais um passo importante que ajudará no propósito de arrecadar fundos para financiar pesquisas para o combate aos diversos tipos de câncer.
Também aconteceram uma série de eventos próprios como:
Ainda em outubro, o Instituto Projeto Cura lançou uma campanha muito importante, o “Movimento Pesquisas Salvam Vidas”, que tem por objetivo ajudar a esclarecer os beneficios e suas nuances pelo ponto de vista do paciente oncológico. Para saber mais clique aqui e confira o vídeo, com o depoimento da paciente Iramara Fluminham.
https://youtu.be/K2g64R_ws7k
Além de todas as iniciativas, as redes sociais do Instituto Projeto Cura continuam disponíveis para a divulgação ampla de estudos científicos que estejam recrutando pacientes. Para saber mais e enviar pesquisas do seu centro para divulgação, mande um email para campanhas@projetocura.org
Desejamos que 2023 chegue cheio de parcerias e realizações, contando com o apoio de todos que estiveram conosco em 2022! Que todos possamos aproveitar e colocar como metas para o próximo ano: entender mais sobre pesquisa, ajudar e compartilhar informações corretas sobre o tema!
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A iniciativa é mais uma frente de informação sobre os benefícios das pesquisas clínicas e as suas nuances sobre o ponto de vista do principal beneficiário: o paciente oncológico.
É através da pesquisa clínica que a medicina evolui. Esses estudos são essenciais para que possamos conhecer melhor as doenças, elaborar novos medicamentos, vacinas, tratamentos e exames. A COVID-19 trouxe para a população mundial os holofotes sob a importância e benefícios da pesquisa para salvar milhões de vidas onde, em um esforço internacional e em tempo recorde, a ciência, através dos médicos e pesquisadores, trouxe a solução para a pandemia.
Assim como no COVID 19, a cura do câncer também está nas pesquisas, mas, para isso, é necessário superar muitos desafios, especialmente no Brasil, entre eles: financiamento, conscientização, regulação e incentivo à produção científica.
E foi tendo em vista esses desafios que Instituto Projeto Cura idealizou a campanha "Movimento #PesquisasSalvamVidas". O objetivo é gerar engajamento de todos os setores da sociedade que podem atuar em prol dessas pesquisas que buscam a cura do câncer, desde a regulação até a viabilização dos estudos clínicos. A iniciativa também atuará na educação social e no esclarecimento sobre os benefícios das pesquisas clínicas e as suas nuances pelo ponto de vista do principal beneficiário: o paciente.
O lançamento da campanha aconteceu no Outubro Rosa de 2022, na ocasião do evento Cura Meeting, mas a campanha segue sem data definida para a sua finalização, uma vez que ganhará força com o engajamento e apoio de diversas entidades, grupos e ONGs engajadas em iniciativas que envolvem a luta contra o câncer.
O vídeo que deu início ao Movimento “Pesquisas Salvam Vidas” conta com o depoimento da Iramara Fluminhan, paciente oncológica que teve um diagnóstico de câncer de mama metastático há 8 anos e hoje só está viva hoje graças a pesquisa. Conheça neste vídeo e a inspiradora história da Iramara:
https://youtu.be/K2g64R_ws7k
Sobre o Instituto Projeto Cura
Fundado em 2016, o Instituto Projeto Cura é uma instituição sem fins lucrativos, com sede no Brasil e única na América Latina, que tem como um dos objetivos financiar pesquisas acadêmicas na área da oncologia. Para conhecer mais sobre o Cura, clique aqui
Para saber mais sobre o Movimento #PesquisasSalvamVidas, acompanhe as nossas Redes Sociais @projetocura ou entre em contato através do e-mail eventos@projetocura.org
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Em mais um ano de ações, os eventos e ações de Outubro Rosa realizadas pelo Instituto Projeto Cura foram um sucesso.
O mês dedicado a luta contra o câncer de mama teve importantes acontecimentos para o Instituto
Projeto Cura, que realizou dois eventos: o 3º Cura Meetings e o 1º Fórum de Imunoterapia para Pacientes, ocorridos nos dias 07 e 08 de outubro, em São Paulo.
Ambos eventos trataram de assuntos essenciais em prol às Pesquisas Clínicas no Brasil. Como eles aconteceram de forma híbrida, permitiram a participação de um grande público, vindo de diversas partes do Brasil.
Abordando o tema "Pesquisa Clínica como forma de Inclusão Social - Ampliando o
acesso à Pesquisa Clínica no Brasil", a 3ª Edição do Cura Meetings contou com a presença de
médicos pesquisadores renomados, representantes de ONGs, pacientes, Indústria Farmacêutica, além da
importante participação do Ministério da Saúde e Anvisa. O evento, que aconteceu dia 7 de outubro, promoveu uma inusitada discussão entre essas importantes frentes decisórias em relação às Pesquisas Clínicas.
CLIQUE AQUI e confira a gravação do evento 3º Cura Meetings
Já o 1º Fórum de Imunoterapia para Pacientes, que aconteceu no dia 8 de outubro, trouxe muitas explicações significativas sobre a imunoterapia - um dos tipos de tratamentos do câncer mais atuais e inovadores. Esses conhecimentos foram apresentados de maneira simples e didática, facilitando a compreensão do público. Essa foi uma boa oportunidade para que a plateia, presencial e online, pudesse tirar dúvidas sobre o tema.
Fizeram parte do Fórum oncologistas e pesquisadores renomados, como o Dr. Gustavo Werutsky - presidente do LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group), Dra Heloisa Resende - presidente do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura, Dr. William William e Dra. Lilian Arruda - membros do Comitê do Cura e Dr. José Márcio Figueiredo - diretor do Instituto Câncer Brasil. Todos esses são profissionais médicos que caminham lado a lado com o Projeto Cura.
CLIQUE AQUI e confira a gravação do evento 1º Fórum de Imunoterapia para
Pacientes
Junto aos eventos, o Instituto Projeto Cura também fez o lançamento da
campanha "Movimento Pesquisas Salvam Vidas", que busca a conscientização sobre a
importância das pesquisas científicas. Para ter conhecimento e poder se engajar com a causa,
acompanhe as nossas redes sociais @projetocura
Assista ao emocionante vídeo de lançamento da campanha CLICANDO AQUI.
Ainda como parte das ações do Outubro Rosa, o Instituto Projeto Cura esteve, no dia 13 de
outubro, na Prio, no Rio de Janeiro, falando aos colaboradores da empresa sobre a prevenção e importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, através da palestra do Dr. José Bines, e também sobre como a pesquisa clínica é importante para os pacientes oncológicos e para a sociedade, com a participação da Presidente do Cura, Fernanda Schwyter.
No dia 24 de outubro, o Instituto Projeto Cura participou de um Bate Papo online com os
colaboradores da Arteris, através da colaboração do oncologista Dr. Ricardo Caponero e da Presidente do Cura, Fernanda Schwyter.
No dia 25 de outubro, Fernanda Schwyter e a vice-presidente do Instituto Projeto Cura, Alcina Mara, participaram do TurniCast, um podcast apresentado por Leandro Caleguer e Vitor Dias, sobre a importância das pesquisas científicas na luta contra o câncer.
https://youtu.be/4rNcNipNUQM
Os nossos objetivos em participar de lives e palestras em empresas diversas são os de conscientizar a sociedade sobre os benefícios das pesquisas para o enfrentamento ao câncer e engajá-los nas ações para obtermos recursos para financiar os estudos.
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Mais um evento do Instituto Projeto Cura acontece dia 8 de outubro.
O Instituto Projeto Cura realiza, no dia 08 de outubro, no WTC Sheraton, em São Paulo, o “Fórum
de Imunoterapia para Pacientes”. O evento tem como objetivo melhorar os desfechos de pacientes
oncológicos no Brasil através da evolução da ciência e das pesquisas. O Cura espera educar e instrumentalizar os pacientes, familiares e líderes de associação de pacientes, apresentando as
oportunidades de participação em estudos clínicos como acesso a novos tratamentos, como a
imunoterapia.
Nos últimos 10 anos, tem sido realizado um grande investimento na pesquisa em oncologia em
busca de novas opções terapêuticas que melhorem a qualidade de vida dos pacientes e aumentem as
chances de cura e/ou controle da doença. Um dos principais tratamentos que tem se mostrado promissor
é a imunoterapia. Ela é um tipo de tratamento, com uma medicação que potencializa o sistema imune da pessoa, a fim de que o próprio organismo consiga combater o câncer de maneira mais eficaz. O perfil de eventos adversos (efeitos colaterais) é diferente da quimioterapia tradicional e tem se mostrado bem tolerado pela maioria dos pacientes.
A imunoterapia está sendo estudada através das pesquisas clínicas em vários tipos de câncer, como por exemplo os cânceres de mama, pulmão, estômago, bexiga, rim, cólon e melanoma. Porém, cada tipo de câncer tem resposta diferente à imunoterapia, isolada ou combinada a outros tratamentos, como a quimioterapia. Ainda há um longo caminho a percorrer na esfera de conhecimento acerca da imunoterapia, compreendendo como por exemplo, quais são os pacientes que mais vão se beneficiar desse tipo de tratamento, e para isso a pesquisa clínica em oncologia tem papel primordial.
Por isso devemos continuar investindo tanto no desenvolvimento de novas pesquisas clínicas com
imunoterapia, assim como capacitar associações de pacientes, pacientes ativistas e seus familiares, o que
é a imunoterapia, o que é a pesquisa clínica e como participar de estudos, desmistificando estigmas e
esclarecendo dúvidas.
Dada a relevância do tema, é necessário unir esforços entre a classe médica, políticas públicas
adequadas e bom nível de esclarecimento de pacientes e associações de apoio ao paciente.
Considerando esse objetivo, o Instituto Projeto Cura realizará o 1º Fórum de Imunoterapia para Pacientes com o tema “Pesquisa Clínica como forma de acesso à imunoterapia”. O fórum irá atingir um público de líderes de ONGs, pacientes e médicos e será apresentado de forma híbrida, onde o público poderá acompanhar as Redes Sociais do Cura, onde será disponibilizado o link para acompanhar o evento de forma online.
Confira a programação:
11h às 11h15 - Abertura
MÓDULO 1
o 11h15 às 11h35 - Conferência 1 (Dra. Heloisa Resende) - Todo tratamento um dia foi pesquisa?
Quais são os diferentes tipos de tratamentos do câncer?
o 11h35 às 11h55 - Conferência 2 (Dr. William William) - Conceito de Imunoterapia. O que muda
com a Imunoterapia? Vantagens e desvantagens do tratamento. Para quais tipos de câncer
temos a imunoterapia?
o 12h às 12h20 - Conferência 3 (Dr. Gustavo Werustsky) - A pesquisa como forma de acesso dos
pacientes à imunoterapia. Como podemos otimizar essa estratégia? Existem pesquisas sendo
desenvolvidas pelo LACOG e outras instituições com Imunoterapia no Brasil?
o 12h20 às 12h30 - Intervalo
MÓDULO 2
o 12h30 às 13h30 - Discussão/Dúvidas (Dra. Heloisa Resende e Dra. Lilian Arruda) - Qual o papel
das ONGs com a Pesquisa Clínica?
Conscientizando o paciente a se tornar um paciente de pesquisa.
Como abordar os pacientes para participar de estudos clínicos?
o 13h30 às 14h - Encerramento
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura é uma instituição sem fins lucrativos, com sede no Brasil e única na
América Latina, que tem como um dos objetivos financiar pesquisas acadêmicas na área da oncologia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, já na próxima década duas em cada três pessoas serão
diagnosticadas com câncer, que deverá se tornar uma verdadeira epidemia. A consolidação da atividade
de pesquisa é uma das soluções para atender as necessidades da população, particularmente àquela que
depende do sistema público de saúde, diminuindo discrepâncias e facilitando o acesso aos melhores
tratamentos.
Para saber mais sobre os projetos do Projeto Cura, acesse nossa aba de doações, acompanhe as nossas Redes Sociais @projetocura ou entre em contato através do e-mail eventos@projetocura.org
Através dos encontros “Cura Meetings”, o Instituto Projeto Cura promove o conhecimento e o acesso às Pesquisas Clínicas no Brasil
Com o objetivo de ampliar o conhecimento e o engajamento de diferentes setores da sociedade civil
para a redução da incidência oncológica no Brasil, o Instituto Projeto Cura lançou um projeto que realiza
encontros periódicos nominados “Cura Meetings”, que promovem discussões entre médicos renomados
da área, sobre diversos temas e dando a oportunidade para o público conhecer sobre os benefícios e os
desafios para a realização das pesquisas no enfrentamento ao câncer.
Com duas edições de sucesso já realizadas, o Cura Meetings teve a sua estreia em abril deste
ano. Na primeira edição, realizada no evento Best of San Antonio Breast Cancer Symposium, organizado pela GBECAM – LACOG, em São Paulo, promoveu três encontros: Cura Meetings Donors, Cura Meetings
ONGs, com abordagem do tema "Pesquisa Clínica e Inclusão Social", e o Cura Meetings Médicos.
Já em sua segunda edição, que aconteceu em junho do mesmo ano, o Cura Meetings teve como tema “Os desafios das políticas públicas voltadas para a regulação e incentivo das pesquisas oncológicas no Brasil”, levantando uma discussão a um âmbito imprescindível para o enfrentamento do câncer no nosso país. Nesta edição, que ocorreu em ocasião ao Best Of Asco 2022 Annual Meeting, em São Paulo, o encontro colocou lado a lado os interesses comuns e a importância do esforço conjunto na mobilização social para a reativação do programa PRONON – Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, que teve a sua regulamentação vencida no final de 2021.
O próximo Cura Meetings, acontecerá no dia 07 de outubro, das 14h às 17h30, no WTC Sheraton São Paulo, de forma híbrida (presencial e online), e abordará o tema "Pesquisa Clínica como forma de Inclusão Social - Ampliando o acesso à Pesquisa Clínica no Brasil", visando fomentar o desenvolvimento de novas pesquisas e a necessidade de incentivar novas políticas públicas e tecnologias para promover a melhoria dos desfechos dos pacientes.
Na ocasião, também será lançada uma importante campanha em prol às Pesquisas Clínicas no Brasil. Encabeçado pelo Instituto Projeto Cura, o “Movimento Pesquisas Clínicas” terá como meta desenvolver
junto a outras instituições, incluindo ONGs de pacientes, um movimento que visa conscientizar e
promover uma discussão entre órgãos regulatórios, como Ministério da Saúde, ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e CONEP ( Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) com a
comunidade médica, pesquisadora, indústria e associações de apoio ao paciente.
Mais uma vez, o Instituto Projeto Cura sai na frente na promoção da educação e na realização de ações efetivas para incentivar o apoio à pesquisas clínicas como forma de combater o câncer e salvar vidas!
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2016, com sede no Brasil e única na América Latina, que tem como um dos objetivos financiar pesquisas acadêmicas na área da oncologia. A atuação do Cura acontece tanto online, através do site e das redes sociais, quanto offline, com a realização de eventos científicios, sociais e artísticos, na mobilização da sociedade civil e empresas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, já na próxima década duas em cada três pessoas serão
diagnosticadas com câncer, que deverá se tornar uma verdadeira epidemia. A consolidação da atividade
de pesquisa é uma das soluções para atender as necessidades da população, particularmente àquela que
depende do sistema público de saúde, diminuindo discrepâncias e facilitando o acesso aos melhores
tratamentos.
Para saber mais sobre os projetos do Projeto Cura, acesse nossa aba de doações, acompanhe as nossas Redes Sociais @projetocura ou entre em contato através do e-mail eventos@projetocura.org
O oncologista Dr. Ricardo Caponero esclarece as dúvidas sobre a relação entre a amamentação e o câncer de mama.
O câncer de mama é uma doença que pode, em alguns casos, ser prevenida. Essa prevenção, em geral, consiste em remover, o mais precocemente possível, fatores de risco.
Alguns casos dessa neoplasia possuem um componente hereditário de risco. Hoje, conhecemos cerca de 21 genes relacionados ao câncer de mama. Nesses casos, para pacientes elegíveis, cirurgias profiláticas podem reduzir esse risco. Além disso, esse grupo de mulheres podem ser candidatas a exames de rastreamento iniciados quando mais jovens, com exames mais específicos e com menores intervalos.
No entanto, a maior parte das neoplasias de mama não possuem um caráter hereditário. Para estas, fatores ambientais podem ser os mais relevantes. A exposição a tabaco e seus derivados, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e diversas substâncias químicas é relevante, tanto quando a exposição aos estímulos hormonais (estrogênicos).
Todas as mulheres produzem estrogênios, mas alguns fatores aumentam sua ação, como a terapia de reposição hormonal e o uso de alguns tipos de pílula anticoncepcional (essas com baixo risco). A reposição hormonal não é proibida, mas deve ser feita com cautela, em pacientes adequadamente selecionadas, pelo menor tempo possível e, o mais importante, com acompanhamento médico.
O ganho de peso, principalmente após a menopausa, também é um fator de risco. A gordura além de armazenar estrogênios, possui uma maior concentração de uma enzima, chamada aromatase. O aumento da composição de massa gorda também contribui para a geração de um estado inflamatório sistêmico, que contribui para um aumento de risco para neoplasias em geral e, particularmente, para o câncer de mama e de endométrio.
Dieta (pobre em gorduras) e exercícios físicos regulares são os dois principais fatores modificáveis para a prevenção do câncer e devem ser iniciados o mais cedo possível (de preferência na infância).
O início das menstruações em menor idade, a menopausa mais tardia, não
ter tido filhos ou ter iniciado a procriação mais tarde e a não amamentação também contribuem
para um maior tempo de exposição aos estrógenos.
A gestação e a amamentação também acarretam estímulos para a maturação das células mamárias para a produção de leite, e esse é um fator de boa diferenciação do tecido mamário
Não indicamos nenhum método para retardar a primeira menstruação ou antecipar a menopausa
como forma de prevenção do câncer. Da mesma forma que não podemos recomendar que as
mulheres tenham muitos filhos, na menor idade possível, com essa mesma finalidade. Essa
medida causa impactos sociais e econômicos muito duradouros.
A amamentação está relacionada com a gestação, obviamente. Há dúvidas em relação
à duração ideal do período de amamentação, a maioria dos pediatras recomenda que ela
ocorra nos primeiros seis meses do bebê, podendo se estender até um ano de idade em
populações mais pobres, com menos recursos para oferecer uma alternativa adequada para a
alimentação da criança. A amamentação é um ato fisiológico e tem efeitos na imunidade do
recém-nascido e no seu desenvolvimento físico e psicológico.
Embora a amamentação contribua para a redução na incidência do câncer de mama,
seu efeito é muito pequeno quando comparado aos outros fatores de risco. Não sabemos o seu
impacto em pacientes com mutações hereditárias e seu benefício é muito pequeno em
pacientes com outros fatores de risco, como obesidade, sedentarismo, tabagismo, etc.
Uma revisão de dados epidemiológicos mostra que o mecanismo biológico protetor da amamentação permanece desconhecido, embora se postule que ele decorra de alterações hormonais, como redução de estrogênio; remoção de estrogênios através do fluido mamário; excreção de carcinógenos do tecido mamário através da amamentação; alterações físicas nas células epiteliais mamárias, refletindo a máxima diferenciação; e retardo do restabelecimento da ovulação.
Embora a amamentação seja um comportamento potencialmente modificável, a implicação prática da redução do risco de câncer de mama entre mulheres na pré-menopausa com duração prolongada da amamentação pode ser de importância marginal (menos de 1% de impacto), particularmente nas sociedades ocidentais.
A prevenção primária do câncer de mama é possível, mas ela depende de um conjunto de medidas para que possa ser o mais eficaz possível e, de forma muito importante, não dispensa a realização adequada dos exames de rastreamento, que embora não reduzam a incidência, são fundamentais para que se possam realizar tratamentos mais simples, menos mutilantes e com maiores chances de cura.
Para concluir, amamentar é bom, deve ser recomendado sempre, mas seu impacto como fator de proteção no câncer de mama é muito pequeno.
Ricardo Caponero
– CRM 51.600/SP
Oncologista Clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
A oncologista Dra. Anelisa Coutinho explica estudo apresentado na ASCO sobre o uso de medicação que
demonstrou 100% de resposta clínica em um subgrupo específico de pacientes com câncer do reto
Quando se fala de câncer, a maior expectativa é ter medicações eficientes que possam promover a cura dos pacientes acometidos por essa doença. Recentemente os resultados de um importante estudo dominaram a mídia nacional e internacional de forma surpreendente.
Trata-se de um estudo ainda pequeno que avaliou uma medicação chamada DOSTARLIMAB em pacientes com adenocarcinoma do reto localmente avançado, estágios II e III, portadores de uma alteração gênica
especifica: instabilidade de microssatélites ou deficiência de enzimas de reparo do DNA.
A instabilidade de microssatélites (MSI-H) é uma alteração encontrada em menos de 5% dos pacientes com câncer do reto, ou seja, aproximadamente 95% dos pacientes com essa doença não tem essa alteração. Com base em dados de estudos em câncer colorretal e outros tumores, sabe-se que os pacientes portadores de MSI-H são mais susceptíveis a uma forma de tratamento chamada imunoterapia, e o DOSTARLIMAB é uma droga que pertence a essa classe de medicamentos.
Habitualmente o tratamento para câncer do reto localmente avançado é composto de radioterapia, quimioterapia e cirurgia. A ideia dos autores do trabalho que foi apresentado pela Dra. Andrea Cercek no maior congresso americano de oncologia, o congresso da ASCO, ocorrido em Chicago-EUA este ano, foi a de oferecer imunoterapia como tratamento inicial aos pacientes com câncer do reto localmente
avançado, avaliar a resposta após 6 meses de tratamento e somente oferecer as formas padrão de tratamento (radioterapia, quimioterapia, seguidas ou não de cirurgia) caso não houvesse resposta ao tratamento experimental.
A boa surpresa é que houve resposta clinica completa ou seja ausência de qualquer evidência de tumor residual, nos primeiros 14 pacientes avaliados. A expectativa dos autores é ter uma amostra com pelo menos 30 pacientes para este estudo, que continua em andamento. O número de pacientes ainda é pequeno, o tempo de acompanhamento após tratamento ainda é curto (mediana de 6,8 meses), e os
pacientes ainda continuam em observação. Mas sem dúvida esse já é um excelente resultado, que pode efetivamente modificar a maneira de tratar esse subgrupo especial de pacientes portadores de instabilidade de microssatélites, com elevada taxa de resposta e os poupando de efeitos colaterais habitualmente relacionados com o tratamento padrão de radioterapia, quimioterapia e cirurgia.
Hoje, na prática oncológica, já se recomenda a testagem de instabilidade de microssatélites para todos os pacientes portadores de câncer colorretal, tanto para rastreio de uma síndrome genética chamada síndrome de Lynch, como para melhor guiar as escolhas de tratamento, como no caso desse estudo. O teste é simples e largamente disponível em muitos laboratórios de patologia, e é realizado inicialmente
no material de tecido da biopsia tumoral.
A ciência evoluiu e aprendemos a individualizar os tratamentos, identificando o que melhor se adequa para cada paciente e considerando mutações específicas que possam ser alvejadas por drogas direcionadas a essas alterações. A comunidade médica e certamente a população em geral comemoraram esses resultados que representam muito, e podem mudar favoravelmente a perspectiva de tratamento nesse grupo de pacientes, entretanto há de se ressaltar o ainda pequeno número da
amostra do estudo, a previsão de maior tempo de observação dos resultados e o fato de estar aplicado a apenas uma minoria dos portados de câncer do reto.
Anelisa K. Coutinho
Oncologista da AMO DASA
Membro da SBOC, GTG, ASCO, ESMO
Instituto Projeto Cura se engaja com o movimento Julho Verde e traz informações sobre esses tipos de câncer
Estamos no #JulhoVerde , o Mês de Combate e Conscientização do Câncer de Cabeça e Pescoço. O Instituto Projeto Cura também está nessa luta, para educar e desmistificar esse tipo da doença.
Você sabe quais são os locais onde aparece o Câncer de Cabeça e Pescoço? Esses tumores acometem lábios, língua, assoalho da boca e céu da boca, seios da face, cavidade nasal, amígdala, base da língua, faringe, laringe, glândulas salivares, vasos sanguíneos, músculos e nervos da região e a glândula tireoide.
Mas você conhece quais são os sintomas mais comuns associados a estes cânceres que, muitas vezes, são negligenciados? Confira!
São doenças altamente preveníveis!
É importante, além dos sintomas, conhecer os fatores de risco das doenças e tentar evitá-los. São eles:
- Evitar o consumo de álcool
- Não fumar
- Prezar pela higine bucal
- Evitar o contágio pelo HPV com vacina e uso de preservativos
Fique atento(a)!
Um dos principais problemas para o tratamento dos Cânceres de Cabeça e Pescoço é o diagnóstico tardio das doenças, que ocorre em cerca de 60% dos casos, causando uma perda significativa da qualidade de vida durante e após o tratamento. Mas, por outro lado, se diagnosticado no primeiro estágio, a chance de curar um Câncer de Cabeça e Pescoço é maior do que 80%.
O diagnóstico precoce salva vidas!
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A pesquisadora e nefrologista do Instituto do Câncer, Dra. Verônica Torres recebeu o prêmio no evento Best of ASCO 2022.
Na mesma ocasião do Best of ASCO 2022 – Edição Brasil, foi conhecida a vencedora da quarta edição do Prêmio Renata Thormann Procianoy. A ganhadora foi a pesquisadora e nefrologista do ICESP – Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, Dra. Verônica Torres Costa e Silva, investigadora principal de um estudo sobre aspectos relacionados ao cuidado do tratamento renal nos pacientes com câncer.
A Dra. Verônica Torres, que infelizmente não pode comparecer ao evento por questões de saúde, foi representada pelo oncologista Prof. Dr. Gilberto Castro, médico e chefe do grupo de câncer de cabeça, pescoço e tórax da Oncologia Clínica do ICESP e um dos coautores do estudo, que recebeu o prêmio das mãos da paciente de pesquisa Iramara Fluminhan e da Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter.
Sobre a pesquisa
O estudo prospectivo avalia o desempenho da equação 2021 CKD-EPI sem coeficiente racial em adultos com tumores sólidos. Dra. Verônica Torres, autora principal da pesquisa resume como “o estudo sobre aspectos relacionados ao cuidado do tratamento renal nos pacientes com câncer” e trata-se do melhor pôster brasileiro apresentado durante o ASCO 2022. Além dos já citados, a pesquisa teve também a participação de Dra. Maria Del Pilar Estevez Diz e outros pesquisadores do ICESP.
Os resultados do estudo mostram que o coeficiente associado à raça deve ser removido das equações para avaliar a taxa de filtração glomerular estimada, o que representa um avanço e deve ser incorporada no tratamento do câncer, concluem os autores.
Para um melhor entendimento da pesquisa e com uma abordagem explicativa para o público em geral, o Instituto Projeto Cura, tendo como mediadora a sua Presidente, Fernanda Schwyter, realizou uma live no dia 21 de junho no perfil do Instagram do Cura (http://www.instagram.com/projetocura), com a participação da vencedora do prêmio e autora principal, a Dra. Verônica Torres, junto ao coautor Dr. Gilberto Castro. A live também teve a importante presença do Dr. Luis Fernando Correia, médico e embaixador do CURA. Confira a gravação do vídeo aqui!
Sobre o prêmio
Idealizado pelo Instituto Projeto Cura, o prêmio Renata Thormann Procianoy foi lançado em 2019 e tem por objetivo conscientizar a sociedade dos benefícios das pesquisas, valorizando e estimulando os médicos pesquisadores. Em suas edições anteriores, foram vencedores Dr. Thiago Bueno, Dr. Fernando Maluf e Dra Luciana Landeiro.
A história da criação do prêmio é sobre “uma história de amor e dor”, como a Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter sempre frisa ao descrever essa troféu tão significante para o Instituto. Ele presta uma homenagem à história da jovem Renata Thormann Procianoy, que dedicou dois anos da sua vida ajudando a sua mãe, Nora Thormann, a encontrar um diagnóstico e o tratamento para um câncer de mama raro. Graças à essa ajuda, Nora foi recrutada para uma pesquisa clínica, foi tratada e recuperou-se.
Infelizmente, Renata veio a falecer algum tempo depois, em um acidente. Sua mãe então, quis deixar o nome da filha marcado na luta contra o câncer, através do apoio à pesquisa clínica - motivo maior da existência do Instituto Projeto Cura, que luta diariamente em prol ao financiamento dos estudos e pesquisas científicas no tratamento e cura do câncer.
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A 2ª edição do evento criado pelo Instituto Projeto Cura foi concluída com uma missão de mobilização social
No dia 10 de junho, o Instituto Projeto Cura realizou mais uma edição do Cura Meetings, evento que tem como objetivo reunir médicos pesquisadores, representantes de ONGs e sociedade civil, em discussões em prol a pesquisa clínica oncológica no Brasil.
Em uma tarde intensa e de muitas discussões positivas e construtivas, o Instituto Projeto Cura, com o apoio do LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group), Ética e Daiichi-Sankyo Brasil, levou o tema “Os desafios das políticas públicas voltadas para a regulação e incentivo das pesquisas oncológicas no Brasil” a um âmbito imprescindível para o enfrentamento do câncer no nosso país.
O Cura Meetings, que nesta edição ocorreu em ocasião do Best Of ASCO 2022 Annual Meeting, em São Paulo, de forma presencial e online, colocou lado a lado interesses comuns e a importância do esforço conjunto na mobilização social para a reativação do programa PRONON – Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica, um importante subsídio do governo que permite às empresas tributadas pelo “lucro real” destinar até 1% do seu Imposto de Renda para o financiamento de Pesquisas e que teve a sua regulamentação vencida no final de 2021. A luta do Instituto Projeto Cura agora é pela reativação do programa, que beneficia as pesquisas clínicas, como a NEOSAMBA, aprovada pelo programa no ano passado.
Na última edição do Meetings, foi destaque a participação da Coordenadora de Projetos de Cooperação Nacional do Ministério da Saúde, Marcela Iwano. Além dela, destacamos também a participação do Dr. Paulo Hoff, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia (SBOC), que falou sobre a importância do PRONON para o fomento da pesquisa clínica, já que ele participou da criação do programa, que foi instituído pela Lei nº 12.715/2012.
No debate sobre o tema, moderado por Dr. Rafael Laurindo e Dr. Ricardo Caponero, também contou com a participação do Dr Fábio Franke, diretor da Aliança Pesquisa Clínica, assim como a sempre essencial presença do Dr. Carlos Barrios. O oncologista e fundador do LACOG trouxe para a reunião as novidades do Congresso Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica – ASCO 2022. Além deles, o diretor executivo da ABRALE, Fábio Fedozzi, abordou os casos de sucesso financiados através de programas de incentivo, e a Senadora Mara Gabrilli, que participou da reunião por vídeo, no qual pontuou a importância da permanência do PRONON e o apoio ao Instituto Projeto Cura.
O evento contou com a participação presencial de representantes da ABRACRO, Oncoguia, ABRALE, comitê científico do Instituto Projeto Cura e da paciente de pesquisa Iramara Fluminhan, além de diversas outras instituições e pacientes que participaram através da transmissão ao vivo pelo Youtube.
O Instituto Projeto Cura agradece também a todos os participantes da segunda edição do Cura Meetings, tendo uma missão importante pela frente com o lançamento da mobilização social para a reativação do programa PRONON e em prol das políticas públicas voltadas para a regulação e incentivo das pesquisas oncológicas no Brasil.
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A segunda edição do encontro Cura Meetings acontece dia 10 de junho, durante o Best of ASCO 2022, em São Paulo.
A nova edição do encontro CURA MEETINGS, organizado pelo Instituto Projeto Cura irá aprofundar as discussões e debate sobre um tema que ganhou destaque em nosso último evento, realizado no Best of San Antonio Breast Cancer Symposium, ocorrido no final do último mês de abril, dia 29. A proposta para o próximo Meetings será debater sobre “Os desafios das políticas públicas voltadas para a regulação e incentivo das pesquisas oncológicas no Brasil”.
O Cura Meetings acontecerá de forma híbrida, no dia 10 de junho, das 14h00 às 17h30, no Hotel Pullman Ibirapuera, em São Paulo, por ocasião da realização do Best of ASCO 2022, importante evento que tratará dos recentes avanços científicos que foram apresentados na ASCO Annual Meeting 2022, principal evento de oncologia do mundo, e que tem a realização do LACOG e Ética.
Já é sabido que a pesquisa e a inovação são requisitos fundamentais para a redução da incidência oncológica, mas também sabemos que o esforço conjunto na promoção de ações estruturantes é uma necessidade reconhecida globalmente. Com a participação de renomados médicos investigadores, líderes de ONGs, os relatos de pacientes e de empresas envolvidas com o incentivo a pesquisas oncológicas, o Cura Meetings surgiu da necessidade de ampliar o conhecimento e o engajamento de diferentes setores da sociedade para a redução da incidência do Câncer no Brasil.
Clique aqui e inscreva-se gratuitamente para o evento
Confira abaixo a programação do CURA MEETINGS:
Dia 10 de junho - 14 às 17h30
*Novidades ASCO 2022 - Distância entre o saber científico e o que é oferecido a população. Palestrante: Dr. Carlos Barrios (oncologista);
*A importância do PRONON para o financiamento das pesquisas. Palestrante: Dr. Paulo Hoff (oncologista);
*Status legal da pesquisa clínica no Brasil - PL 7082/2017. Palestrante: Dr. Fábio Franke (oncologista);
*Apresentações de casos de sucesso financiados por programas de incentivo. Palestrantes: Fábio Fedozzi da ABRALE e do Instituto Projeto CURA
*Debate com líderes de ONGs, Políticos e Agentes Públicos
*Lançamento de campanha de mobilização
*Encerramento
Criado pelo Instituto Projeto Cura, o encontro reuniu médicos renomados, ONGs e empresas para discutir pesquisa científica.
Aconteceu, no dia 29 de abril, a primeira edição do Cura Meetings! Criado pelo Instituto Projeto Cura, com apoio do LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group), o encontro integrou a programação Conferência Brasileira de Câncer de Mama, no Best of San Antonio Breast Cancer Symposium, e promoveu várias discussões entre médicos renomados da área sobre diversos temas, e deu oportunidade para o público conhecer sobre os benefícios e os desafios para a realização das pesquisas no enfrentamento ao câncer.
Nessa edição, contamos com 3 encontros distintos: o Cura Meetings Donors, com as instituições envolvidas com a realização e desenvolvimento da Pesquisa Neosamba; o Cura Meetings Médicos, que abordou o tema “Inovação no financiamento de pesquisas e recrutamento de pacientes”; e o Cura Meetings ONGs, direcionado para líderes de ONGs de saúde e Associações de Pacientes.
O Cura Meetings ONGs contou com palestras de médicos renomados e uma discussão sobre “Pesquisa Clínica e Inclusão Social”. Na ocasião, tivemos as presenças das instituições: Abrale, Instituto Oncoguia, Red Alianza Latina, Instituto Lado a Lado pela Vida, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Observatório de Oncologia e Instituto Vencer o Câncer, Movimento TJCC, assim como diversas outras que participaram online. Além disso, contamos com os depoimentos remotos das pacientes de pesquisa Iramara Fluminhan e Ilma Lopes, essenciais para o entendimento da realidade prática de quem participa de estudos científicos. Na oportunidade, pontuamos também as ilustres presenças dos(as) médicos(as) Dr. Ricardo Caponero, Dra Laís Souza, Dr. Eduardo Zucca, Dr. Ruffo Freitas Junior, Dra Luciana Landeiro e Dr. José Márcio Figueiredo.
O sucesso do evento só foi possível devido às participações de todos que estiveram conosco online e presencialmente! Agradecemos a todos e, especialmente, ao LACOG e aos nossos palestrantes!
No dia 10 de junho, teremos uma nova edição do Cura Meetings! Em breve, traremos novas informações. Aguarde!
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Com o objetivo de ampliar o conhecimento e o engajamento de diferentes setores da sociedade para a redução da incidência oncológica no Brasil, o Instituto Projeto Cura realizará em 2022, uma série de encontros nominados “Cura Meetings”, que promoverá encontros e discussão entre médicos renomados da área, sobre diversos temas e dando a oportunidade para o público conhecer sobre os benefícios e os desafios para a realização das pesquisas no enfrentamento ao câncer.
A estreia do Cura Meetings acontece no dia 29 de abril, durante a realização do Best of San Antonio Breast Cancer Symposium, organizado pela GBECAM – LACOG, no Hotel Intercontinental, em São Paulo.
Para esse evento, estão reservados três encontros: Cura Meetings Donors, onde serão apresentadas às instituições envolvidas com a realização e desenvolvimento da Pesquisa Neosamba, patrocinada via lei de incentivo, os seus benefícios para a sociedade e para as empresas doadoras. O encontro Cura Meetings ONGs, com abordagem do tema "Pesquisa Clínica e Inclusão Social" com a participação de líderes de ONGs ede renomados médicos investigadores e o terceiro encontro, o Cura Meetings Médicos, onde será tratado sobre “Inovação no financiamento de pesquisas e recrutamento de pacientes”, voltado para a área médica.
O Instituto Projeto Cura é uma instituição sem fins lucrativos, com sede no Brasil e única na América Latina, que tem como um dos objetivos financiar pesquisas acadêmicas na área da oncologia.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, já na próxima década duas em cada três pessoas serão diagnosticadas com câncer, que deverá se tornar uma verdadeira epidemia. A consolidação da atividade de pesquisa é uma das soluções para atender as necessidades da população, particularmente àquela que depende do sistema público de saúde, diminuindo discrepâncias e facilitando o acesso aos melhores tratamentos.
Para saber mais sobre os projetos do Projeto Cura, acesse o site projetocura.org, acompanhe as nossas Redes Sociais @projetocura ou entre em contato através do e-mail eventos@projetocura.org
O Ministério da Saúde publicou, no dia 18 de novembro, no Diário Oficial da União, a aprovação do edital inscrito em 2019, pelo Instituto Projeto Cura, que beneficia o Estudo NeoSamba no PRONON - Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica com isso, o Pronon abre portas para o Instituto Projeto Cura ter cada vez mais esperança na sua missão de apoio às pesquisas oncológicas.
Segundo o site do Governo Federal, o “Pronon têm por objetivo incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos que atuam no campo da oncologia. O intuito é ampliar a oferta de serviços e expandir a prestação de assistência médico-assistencial; apoiar a formação, o treinamento e o aperfeiçoamento de recursos humanos em todos os níveis; e realizar pesquisas clínicas, epidemiológicas e experimentais.”
O Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica foi instituído pela Lei 12.715/12 que permite às empresas tributadas pelo “lucro real” destinar até 1% do seu Imposto de Renda para o financiamento de Pesquisas como o Estudo NeoSamba, que busca arrecadar recursos para custear o processamento de dados de uma pesquisa 100% brasileira, que estuda um novo sequenciamento do tratamento do câncer de mama tipo HER2-negativo.
O estudo NeoSamba é um ensaio clínico randomizado, que está na fase 3, que estuda uma nova sequência de tratamento com quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia da mama) e que contemplará o tratamento de quase 500 mulheres em três anos.
A aprovação do Estudo NeoSamba no Pronon, que é válida para o exercício fiscal de 2021, não garante o repasse dos recursos, sendo que a captação de empresas, para a adesão ao programa, fica a cargo do Projeto Instituto Cura e grupos parceiros.
O link dá acesso ao Edital na sua versão certificada: https://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=18/11/2021&jornal=515&pagina=163
PORTARIA Nº 538, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2021
Publicado DOU - seção I em 18/11/2021
A empresas que têm interesse em apoiar a Campanha NeoSamba podem entrar em contato com o Instituto Projeto Cura através da sua Presidente Fernanda Schwyter 011.9.3080.0811 ou através do email: campanhas@projetocura.org
Promovido pelo Instituto Projeto Cura, o Fórum de Pacientes “Por dentro do Câncer – Edição Mama”, realizado no dia 06 de outubro, proporcionou um momento transformador para pacientes oncológicos, líderes de ONGs e demais interessados. O foco do evento foi a atualização sobre o câncer de mama e seus tratamentos e a apresentação das novidades em Pesquisas com os grandes nomes da oncologia e da pesquisa clínica no país.
O Fórum, 100% online e gratuito, teve uma excelente recepção do público: mais de 300 inscritos! Foram mais de 3h de programação, com 6 conferências, 1 sessão de dúvidas, 1 grande debate sobre pesquisas e a participação de 13 profissionais da área.
Tivemos a participação dos especialistas:
O Fórum contou com o patrocínio da Roche, o apoio do Laboratório Cristália e do LACOG, além do apoio das seguintes instituições:
O evento também marcou o lançamento oficial da campanha “Juntos podemos ser mais fortes que o câncer”, de arrecadação de recursos financeiros para viabilizar a realização da fase 3 do Estudo NeoSamba.
Nosso muito obrigado a todos os envolvidos: conferencistas, coordenadores médicos, moderadores e equipe Cura!
Clique aqui para saber mais sobre a Campanha "Juntos podemos ser mais fortes que o câncer" e participe!
Pesquisadores brasileiros buscam recursos para estudo que está perto de confirmar a melhor sequência de tratamento pré-operatório do câncer de mama, beneficiando mulheres do mundo inteiro.
O Instituto Projeto Cura lançou a campanha de financiamento coletivo “Juntos podemos ser mais fortes que o Câncer” que busca arrecadar recursos para custear um ano de processamento de dados do estudo Neosamba, uma pesquisa 100% brasileira, que estuda uma nova sequência de tratamento do câncer de mama tipo HER2-negativo, com quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia da mama) e contemplará o tratamento de quase 500 mulheres em três anos.
https://www.youtube.com/watch?v=Sji8EVV7q_4&t=9s
A pesquisa Neosamba caminha para a fase 3, quando se amplia o número de pessoas investigadas por um período maior. Entretanto, faltam recursos para o início desse processo, que o Dr. José Bines, oncologista e investigador principal do estudo, define como “estudo científico confirmatório”.
“Trata-se de uma pesquisa 100% brasileira e 100% realizada em instituições de referência que atendem pacientes do SUS. Não há nenhuma relação com a indústria farmacêutica. Todas as etapas de desenho e condução do estudo são realizadas pelos próprios investigadores, e agora com o Instituto Projeto Cura, que tem nos ajudado a angariar fundos para a finalização da fase III”, esclarece o Dr. José Bines.
Com a comprovação dos resultados na fase 3, além da ampliação do acesso a novas terapias, melhora na qualidade de vida e no aumento na chance de cura das pacientes, um extraordinário benefício será sua aplicação imediata, pois as medicações já estão disponíveis na rede pública brasileira, sem qualquer aumento de custo adicional.
A campanha de financiamento coletivo Neosamba Fase 3 é uma iniciativa do Instituto Projeto Cura, em parceria com o LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group), GBECAM (Grupo Brasileiro Estudos Câncer Mama). A atriz Patrícia Pillar juntou-se ao time como embaixadora da campanha, atuando de forma voluntária como porta-voz da causa nos materiais de divulgação. Médicos da área de oncologia e mastologia também participam como madrinhas e padrinhos da campanha.
Saiba mais e faça a sua doação
Para saber mais detalhes e apoiar a campanha, os interessados podem acessar a plataforma Benfeitoria clicando aqui. As doações podem ser feitas por cartão de crédito, boleto bancário ou PIX
Também é possível fazer a uma doação direta ao Instituto Projeto cura através de:
Caso você queria fazer uma doação de outra forma, ou como empresa (PJ), entre em contato conosco através do e-mail: campanhas@projetocura.org
Faça a sua doação, compartilhe, fale para seus amigos e familiares! Juntos podemos ser mais fortes que o câncer!
Mudar essa história depende de você!
Instituto Projeto Cura reúne especialistas para dialogar com pacientes e ONGS
Acontece, no dia 06 de outubro, o Fórum de Pacientes “Por dentro do Câncer” – Edição Mama. Direcionado para pacientes, familiares e líderes de associação de pacientes e ONGs, o evento será uma oportunidade que o público terá para tirar dúvidas sobre câncer de mama. Além disso, acontecerão debates e aulas sobre os avanços nos tratamentos e as novidades em pesquisas clínicas, com especialistas nas áreas.
Confira abaixo quem são os profissionais e os temas que estarão na programação!
Câncer de Mama
· Diagnóstico Precoce X Impacto da Pandemia de Covid 19 – Dra. Heloisa Resende
· Câncer Mama Metastático: epidemiologia e necessidades não atendidas – Dr. Sérgio Simon
· Novos Tratamentos: a era dos ADCs? – Dr. Max Mano
· Fertilidade e Câncer de mama – Dr. Ricardo Caponero
· Sessão de Dúvidas, moderada pelas blogueiras do "Papo de Câncer", Paula Dultra e Carolina Magalhães, com médicos.
Pesquisa Clínica no Brasil
· Cenário dos Estudos LACOG – Dr. Gustavo Werutsky
· Estudo Amazona – Dra. Daniela Rosa
· DEBATE: Qual a importância dos dados sócio demográficos para nortear as ações de Políticas Públicas em saúde? Direitos dos Pacientes / Financiamento das Pesquisas / Benefícios das pesquisas realizadas no Brasil? Dr. Carlos Barrios; Dra. Daniela Rosa; Dr. José Bines; Dra Maira Caleffi – FEMAMA; Luciana Holtz – Oncoguia; e Fernanda Schwyter – Cura.
O evento, de abrangência nacional, é uma realização do Instituto Projeto Cura e será 100% online e gratuito. Não perca esta oportunidade! Inscreva-se já!
Fórum de Pacientes “Por dentro do câncer” – Edição MAMA.
Evento online com inscrições gratuitas
Dia 06 de outubro de 2021, das 15h às 18h30
Inscrições pelo link: http://www.forumcura.com.br
Texto por Renata Ettinger e Paula Dultra
Conheça a página de doações do Instituto Projeto Cura e descubra como ajudar! É só clicar aqui!
CLIQUE AQUI e inscreva-se já no Fórum para Pacientes "Por Dentro do Câncer" - edição Mama.
ONG reunirá médicos renomados para esclarecer as principais dúvidas de pacientes oncológicas sobre o câncer de mama e pesquisa clínica em evento online gratuito.
No dia 06 de outubro, o Instituto Projeto Cura realizará o Fórum de Pacientes “Por dentro do Câncer” – Edição Mama. O evento, de abrangência nacional, será 100% online e gratuito e contará com a participação de conferencistas renomados e ONGs de grande relevância no país.
Com foco nas pacientes, tanto do Sistema Único de Saúde – SUS, como do sistema privado, familiares e líderes de associação de pacientes, o Fórum tem como objetivo educar e informar sobre a doença e seus tratamentos e apresentar as novidades em Pesquisas no Brasil.
Vamos discutir a realidade da doença no país, seus desafios e soluções, para que todos os pacientes recebam o tratamento adequado. Serão abordados temas como fertilidade, novos tratamentos, câncer de mama metastático e benefícios das pesquisas, com o olhar de grandes especialistas na área. As pacientes também terão a oportunidade de tirar dúvidas com os especialistas presentes. Para conferir a programação completa, clique aqui.
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura é uma instituição sem fins lucrativos e é a única na América Latina que busca conscientizar a população sobre os benefícios das pesquisas no combate ao câncer, a fim de criar a cultura de filantropia para o financiamento das mesmas.
Em sua ampla rede de colaboradores, o Cura conta com pesquisadores, oncologistas, radiologistas, cirurgiões e outros profissionais da saúde que desenvolvem vários tipos de pesquisas. Além disso, conta também com o apoio de empresas de diversos setores, hospitais, Centros de Pesquisas, ONGs, instituições públicas, voluntários e pacientes, todos parceiros na luta contra o câncer.
Sobre a doença
Todos os anos são registrados mais de 620.000 novos casos de câncer no Brasil (INCA, 2020). Quando falamos em câncer de mama, a doença corresponde a quase 30 % dos novos casos de câncer em mulheres brasileiras (INCA, 2020) e é responsável por 16% das mortes por câncer em mulheres (INCA, 2019). Dessa forma, é necessário incentivar novas políticas públicas e tecnologias para promover a melhoria dos desfechos desses pacientes.
Serviço:
Fórum de Pacientes “Por dentro do câncer” – Edição MAMA.
Evento online com inscrições gratuitas
Dia 06 de outubro de 2021, das 15h às 18h30
Inscrições pelo link: http://www.forumcura.com.br
Texto por Renata Ettinger e Paula Dultra
Conheça a página de doações do Instituto Projeto Cura e descubra como ajudar! É só clicar aqui!
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O ressecamento vaginal é um dos efeitos colaterais comuns entre as pacientes oncológicas durante o tratamento ou depois dele. Este sintoma está associado ao aparecimento da síndrome geniturinária da menopausa relacionada ao tratamento do câncer de mama (cirurgia, hormonioterapia, radioterapia ou quimioterapia).
Entre as pacientes tratadas para este tipo de câncer, estima-se que cerca de 50 a 60% irão desenvolver esta síndrome cujos sintomas incluem, além do ressecamento vaginal, ardor ao urinar, dor no baixo ventre, infecção urinária de repetição, perda de urina, dor nas relações sexuais ou para realizar exames, sangramentos, coceira, sensação da vagina frouxa.
Os tratamentos disponíveis, até o presente momento, apresentam algumas limitações como um efeito de curto prazo, o risco de absorção pelo sangue (no caso de uso de hormônios) e estimulação de células tumorais e o custo elevado.
Esse estudo, genuinamente brasileiro e soteropolitano, coordenado pela Dra. Daniela Barros, oncologista e especialista em cânceres femininos, e pela Dra. Patrícia Lordêlo, fisioterapeuta e especialista em ginecologia, busca proporcionar a melhoria da qualidade de vida das pacientes que tiveram câncer de mama, através da união da fisioterapia pélvica com o uso do LED vaginal.
O protocolo inclui a realização de cinco sessões de fisioterapia pélvica associada ao Diodo Emissor de Luz (LED) azul, pelo seu potencial cicatrizante, com intervalo de sete dias entre elas, o acompanhamento dos sintomas através de questionários detalhados e a coleta de um ‘preventivo simplificado’.
A pesquisa é realizada no Centro de Atenção ao Assoalho Pélvico, que funciona no Instituto Patrícia Lordêlo em Salvador-Bahia, tem como foco pacientes que foram tratadas para câncer de mama e encontram-se curadas, até 65 anos.
Para saber mais, confiram a live realizada no instagram do Instituto Projeto Cura com as coordenadoras desta pesquisa.
Texto por Renata Ettinger
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Das civilizações antigas, passando pela famosa Lei Seca nos Estados Unidos e chegando à permissividade de hoje, o consumo de álcool é tão popular que até esquecemos que a sua substância é uma droga como qualquer outra, a diferença é que ela é legalizada. Sendo uma droga, a sua ingestão pode causar consequências graves. Para lançar luz a tais males dez cientistas se reuniram para investigar as consequências do consumo de álcool e descobriram que 4% de todos os novos casos de câncer em 2020 foram atribuídos ao álcool. O estudo foi publicado este mês na revista científica britânica The Lancet Oncology.
Intitulado de “Global burden of cancer in 2020 attributable to alcohol consumption: a population-based study” a investigação realizada destaca que o consumo de álcool está associado a uma vasta gama de doenças, incluindo cânceres do trato aerodigestivo superior (cavidade oral, faringe, laringe e esôfago), de cólon, reto, fígado e mama. Os quais contribuíram com 6,3 milhões de casos e 3,3 milhões de mortes globalmente em 2020.
A estimativa é que 741 300 (4%) de todos os casos de câncer registrados globalmente foram causados por consumo de bebida alcoólica. Desses, 568.700 foram em homens e 172.600 em mulheres. Este dado acompanha a tendência de que homens, tradicionalmente, bebem mais do que as mulheres. O estudo ainda aponta que a maior parte dos casos são devidos ao consumo excessivo de álcool (346.400 dos casos) e consumo de risco (291 800 dos casos), enquanto o consumo moderado de álcool contribuiu com 103 100 dos registros e beber até 10 g por dia causou 41 300 de cânceres.
Mesmo estando relacionado com cânceres em diversas partes do corpo, os pesquisadores destacam que os casos de câncer mais comuns associados ao álcool são os que aparecem em tecidos que entram em contato direto com a substância. Uma publicação da revista em 2017 já chamava atenção para o fato de que “um aumento de três vezes no limite recomendado de álcool aumenta o risco de câncer esofágico em oito vezes, levando a estimativas de que três quartos dos cânceres esofágicos são devido ao alto consumo de álcool. Como o câncer do esôfago tem uma taxa de sobrevivência de 5 anos inferior a 10%, a prevenção é primordial.”
Se levarmos em consideração que a pesquisa foi realizada em meio a pandemia de COVID-19, que ainda causa estresse emocional e priva as pessoas de diversas atividades sociais no mundo todo, a situação se torna mais alarmante. A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) realizou uma pesquisa em 2020 que comprova a intensificação do abuso de álcool em 93,9% durante o isolamento social. Desse montante, 52,8% apresentavam ansiedade, nervosismo, insônia, preocupação, medo, irritabilidade e dificuldade para relaxar. Entende-se que a bebida era usada para aliviar o estresse do dia a dia. Assim, a escala do perigo representado pelo álcool se mostra preocupante, pois cerca de 2 bilhões de pessoas já consomem bebidas alcoólicas regularmente em tempos de estabilidade.
Todo o cenário soa alarmante, afinal há estudos que afirmam que há benefícios no uso do álcool moderadamente, como uma taça de vinho por dia, por exemplo. Todavia, o estudo da revista britânica lança dúvidas sobre tais afirmações e comenta que “afirmações históricas do benefício do álcool são provavelmente mal interpretadas ou exageradas, porque ainda não foi identificado um limiar menor para o risco de câncer com relação ao consumo de álcool”.
Existem também associações entre o álcool e muitos outros tipos de câncer, mas os pesquisadores defendem que o papel preciso do álcool nesses casos requer que novas pesquisas sejam totalmente dissociadas de fatores ecológicos e de estilo de vida. Isto, pois, o nosso organismo é afetado pelo nosso meio, como a poluição e a qualidade da água que bebemos, e pelo o quanto trabalhamos e dormimos; o que comemos; o quanto é normal beber na nossa cultura e até qual a bebida alcoólica mais consumida do lugar onde vivemos. O desafio é separar o que é efeito só do álcool e o que é efeito do álcool somado a outros fatores.
Dessa forma, observamos que a ciência continua o movimento que envolve contradições e muito trabalho coletivo até chegar a pontos de comunhão. O estudo apresentado é mais uma peça desenvolvida pela ciência para montar o quebra-cabeças que são os estudos do câncer.
Mesmo cientes que as bebidas alcóolicas são parte intrínseca da cultura de várias nações e que a abolição do seu consumo talvez não ocorra, os autores do estudo “Global burden of cancer in 2020 attributable to alcohol consumption: a population-based study” acreditam que devido ao risco de câncer e outras doenças são precisas ações de reeducação que pregue um consumo mais seguro e moderado de bebidas alcoólicas, além de uma regulamentação mais rigorosa para o seu consumo, mesmo que isso provoque forte oposição política e comercial.
Autores: Harriet Rumgay, BSc; Kevin Shield, PhD; Hadrien Charvat, PhD; Pietro Ferrari, PhD; Bundit Sornpaisarn, PhD; Prof. Isidore Obot, PhD; Farhad Islami, PhD; Prof Valery E P P Lemmens, PhD; Prof. Jürgen Rehm PhD; e Isabelle Soerjomataram, PhD.
Texto por Letícia Barbosa
As infecções adquiridas em hospitais (também chamada de Infecção Relacionada à Assistência em Saúde-IRAS) são complicações que podem ser causadas por microrganismos, como bactérias e vírus. Alguns dos microrganismos que geram as infecções hospitalares são encontrados no meio ambiente e alguns fazem parte do nosso corpo.
Apesar de gerarem muito medo e terem variantes graves, as infecções podem ser evitadas com medidas preventivas simples. Vamos entender mais sobre o assunto?
Os tipos de infecções hospitalares mais comuns incluem aquelas associadas a uma ferida cirúrgica ou à inserção de dispositivos médicos, como gotejamento intravenoso, cateter urinário ou dreno de ferida. Tal infortúnio pode ocorrer porque muitas pessoas enfermas estão com o seu sistema imunológico comprometido, o que a deixa mais suscetível a contrair uma infecção. No Brasil, as mais comuns são infecções respiratórias, sendo a pneumonia a mais comum; infecção urinária; infecções na pele e infecções no sangue.
Além disso, existe ainda o risco de contaminação por superbactérias, que surgem quando a administração de antibióticos é feita de forma inadequada, o que pode causar uma seleção natural das bactérias mais resistentes. No contexto Brasileiro, chama atenção a incidência das superbactérias Acinetobacter spp, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa e E.coli.
Para que o corpo hospitalar possa evitar a incidência dessas infecções, há uma série de protocolos de segurança a serem seguidos em prol da prevenção. Os mais comuns são: lavar as mãos com sabão ou usar gel à base de álcool; usar equipamentos de proteção, como luvas, jalecos, máscaras e protetores para os olhos; separar pacientes infecciosos de outros; desinfectar equipamentos médicos entre o uso de um paciente e outro; além de manter um ambiente limpo.
Apesar desses esforços, alguns pacientes ainda correm maior risco do que outros de contrair uma infecção durante a internação. Isso pode acontecer especialmente com pessoas que estão com doenças que afetam a capacidade de seu corpo de combater infecções como câncer. Porém, idosos, recém-nascidos; pessoas com comprometimento da imunidade (pacientes com AIDS ou pós-transplantados, por exemplo); diabéticos; pessoas com doenças vasculares e pacientes que usam dispositivos invasivos, como sondagem urinária, inserção de cateter venoso e utilização de ventilação por aparelhos são alguns dos que também estão vulneráveis às infecções hospitalares.
Para reforçar a segurança de todos os pacientes, nós, os visitantes, familiares e amigos de pessoas doentes também podemos fazer a nossa parte para evitar o aparecimento das infecções hospitalares. Sempre lavar as mãos depois de usar o banheiro ou antes de comer; não fazer visitas caso apresente sintomas de alguma doença; evitar tocar em uma ferida ou dispositivo inserido no corpo do paciente; informar ao profissional de saúde que cuida se a área ao redor de qualquer uma das linhas ou tubos inseridos no corpo do paciente ficar vermelha, inchada ou dolorida; evitar falar muito perto do paciente para prevenir a infecção por doenças respiratórias e não ter medo de perguntar a um profissional de saúde se ele limpou as mãos antes de fazer qualquer procedimento.
As atitudes descritas acima parecem simples, mas tem o poder de fazer toda a diferença na evolução segura de um tratamento médico. Portanto, manter-se vigilante ao ambiente e aos seus próprios hábitos é o primeiro passo para que possamos manter o ambiente hospitalar seguro para os pacientes, funcionários e para as pessoas que amamos. Fiquem atento, sigam os protocolos de higiene e as orientações dos profissionais de saúde!
Texto por Letícia Barbosa