Os avanços no tratamento, que estão mudando a perspectiva de vida das pacientes, vão ser discutidos no Cura TALKS Breast Gramado - evento gratuito e aberto ao público -no dia 29 de agosto
"Nós temos que mudar a nossa percepção do câncer de mama metastático em face ao que temos de avanços no manejo e tratamento. O trabalho de todos é dar luz e atenção para essas pacientes que até agora estavam escondidas", diz o oncologista Dr. Carlos Barrios, que é diretor do Grupo Latino Americano de Investigação Clínica em Oncologia (LACOG). A palestra do especialista é um dos destaques do evento. Segundo o médico, nos últimos anos, as mulheres com câncer metastático estão vivendo mais tempo e algumas delas até conseguido a cura da doença. Parte das novas medicações já está disponível no SUS.
A participação das mulheres brasileiras em pesquisas é uma das bandeiras defendidas pelo Cura, por isso um dos destaques é o painel A navegação do perfil individual das pacientes na sua jornada do CA de mama. Uma das palestrantes será a médica baiana Dra. Ana Amélia de Almeida Viana, do Comitê de Diversidade da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Segundo a especialista, as mulheres negras morrem mais de CA de mama no Brasil, sendo que uma das explicações é de que as negras têm o diagnóstico de câncer de mama em fases mais avançadas da doença, dificultando seu tratamento. "O problema é que a população negra do nosso país tem menos acesso a exames diagnósticos tratamento especializado. Além do que é raro ver mulheres negras representadas nas campanhas. Daí muitas têm dificuldade de enxergar que a mensagem da importância do cuidado com a saúde é para elas também."
O Cura TALKS Breast Gramado, idealizado pelo Instituto Projeto Cura, vai ser realizado como uma programação paralela ao 18º Câncer de Mama Gramado, congresso exclusivo paramédicos. Parte destes especialistas também vai participar das palestras do Cura Talks Breast.
A divulgação de informações seguras, evitando fake news, é outra preocupação do evento. Por isso, jornalistas e influenciadoras foram convidadas para participar de mesas-redondas. Entre elas, a gaúcha Claudia Bartelle, que já teve câncer de mama. "Nosso papel é de extrema importância, pois já que influenciamos temos quefazer isso com propósito. Já que podemos influenciar que seja para o bem e para conscientizar que as mulheres precisam se cuidar e prestar atenção no seu corpo. Importante lembrar de termos uma agenda de saúde. A fala de cada uma de nós pode salvar muitas vidas. Esse é o meu papel na rede social”, destaca. Já o tema do encerramento será o Paciente de CA de Mama e a informação através dos olhos de quem dá a notícia. Participarão as jornalistas Cristina Ranzolin, Alice Neves e Eduarda Streb.
Sobre a Organização do Evento: o Instituto Projeto Cura é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a conscientizar a sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas. A entidade, de vanguarda na América Latina, incentiva que profissionais da área da saúde sejam pesquisadores e capta recursos para financiar os estudos científicos independentes ou acadêmicos, através da promoção de eventos científicos, esportivos ou sociais. A organização também recebe doações de pessoas físicas ou jurídicas – de maneira direta ou indireta – através da doação ou dedução de imposto de renda, por exemplo.
Serviço: Cura TALKS Breast Gramado
Data: 29.08.24 - das 9 às 18h
Público alvo: organizações de pacientes, jornalistas, influenciadores digitais e público em geral
Local : Hotel Serrano - Av. das Hortênsias, 1480
Inscrições gratuitas para participação presencial no site: https://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-breast/2545649
Assessoria de Imprensa:
Melissa Gass - 51 99573.5372
Flávia Marroni - 51 99877.8913
Evento gratuito e aberto ao público - Cura TALKS Breast Gramado - traz especialistas renomados para discutir novos tratamentos e a importância de fontes seguras sobre a doença
O câncer de mama é a primeira causa de morte por câncer em mulheres no país. Por isso, a importância de se incentivar a realização de pesquisas clínicas acadêmicas. A presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, organizadora do evento, ressalta que:
"precisamos conhecer nossa população e realizar mais estudos para responder perguntas sobre a incidência da doença na nossa população e assim poderemos conhecer melhor as peculiaridades da doença enfrentada por tantas brasileiras".
O Cura TALKS Breast Gramado vai ser realizado como uma programação paralela ao 18º Câncer de Mama Gramado, congresso exclusivo para médicos. Parte destes especialistas também vai participar das palestras do Cura Talks Breast, apresentando os avanços nos tratamentos, inclusive, do câncer metastático.
Outro foco do encontro será a discussão sobre a importância da disseminação de conteúdos confiáveis, evitando fake news e desserviços. Por isso, formadores de opinião -imprensa, entidades de pacientes e influenciadoras digitais - são o público-alvo do Cura TALKS Breast Gramado.
Estatística: de acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100.000 mulheres (INCA, 2022).
O Instituto Projeto Cura é uma entidade sem fins lucrativos que se dedica a conscientizar sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas. A entidade, de vanguarda na América Latina, incentiva que profissionais da área da saúde sejam pesquisadores e capta recursos para financiar os estudos científicos independentes ou acadêmicos, através da promoção de eventos científicos, esportivos ou sociais. A organização também recebe doações de pessoas físicas ou jurídicas – de maneira direta ou indireta – através da doação ou dedução de imposto de renda, por exemplo.
Serviço: Cura TALKS Breast Gramado
Data: 29.08.24 -das 9 às 18h
Público alvo: organizações deorganizaçõesde pacientes, jornalistas, influenciadores digitais e público em geral
Local : Hotel Serrano - Av. das Hortênsias, 1480
Inscrições gratuitas para participação presencial no site: ttps://www.sympla.com.br/evento/cura-talks-breast/2545649
O Prêmio idealizado pelo Instituto Projeto Cura, entidade sem fins lucrativos, foi criado para prestar uma homenagem a Renata Thormann Procianoy, estimular a filantropia e reconhecer investigadores no campo da oncologia, incentivando o aumento de estudos acadêmicos no Brasil. Este ano, o vencedor da 6ª Edição do Prêmio foi conhecido no dia 22 de junho, em São Paulo.
Vencedor da 6ª Edição do Prêmio Renata Thormann Prociany
O vencedor do Prêmio Renata Thormann Procianoy de 2024 foi o Estudo HERCULES, tendo o Dr. Fernando Maluf como investigador principal, desenvolvido em centros de pesquisa por todo o Brasil.
Coordenado pelo Lacog Cancer Reseach - LACOG, o estudo apontou um novo caminho para o tratamento de câncer de pênis avançado, com imunoterapia associada à quimioterapia. Os resultados até aqui são impressionantes: 33 pacientes testados desde 2020, dos quais 75% deles tiveram alguma redução no volume tumoral e 39,4% apresentaram redução significativa.
O prêmio foi entregue pela presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, ao lado dos doutores Fabio Franke e Antonio Buzaid, ao Dr. Fernando Maluf, durante o l Simpósio Rede Vencer o Câncer de Pesquisa Clínica, organizado pelo Vencer o Câncer.
Uma novidade da 6ª Edição do Prêmio, é que ele fez uma menção de reconhecimento ao estudo avaliado em segundo lugar, reforçando a necessidade de estimular e incentivar novos investigadores no enfrentamento do câncer. O prêmio de reconhecimento foi concedido à Dra. Maria Cecília Mathias pelo Estudo: impacto na sobrevida de mutações de KRAS no câncer colorretal metastático em primeira linha de tratamento (Nº Abstract: 3547 - Instituição: ICESP)
O prêmio é uma história inspiradora de amor
A história por trás do prêmio é profundamente tocante. Nora Thormann, psiquiatra, enfrentava um problema de saúde e não encontrava um tratamento eficaz dentro dos protocolos existentes. Porém, sua filha Renata Thormann Procianoy, sabendo da importância das pesquisas, durante dois anos procurou por estudos inovadores que pudesse ajudar sua mãe. Essa busca resultou na inclusão de Nora em uma pesquisa clínica coordenada pelo Dr. Roberto Miranda, no hospital MD Anderson, da Universidade do Texas, nos EUA. A pesquisa procurava entender a relação das próteses mamárias com alguns tipos raros de canceres de mama. E assim Nora teve remissão da sua doença.
Infelizmente, poucos meses após a cura de Nora, Renata sofreu um acidente de carro vindo a falecer. O depoimento de Nora pode ser conferido abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=ohLeWAOaBkg
Histórico de vencedores anteriores
2019: Dr. Thiago Bueno de Oliveira
O primeiro vencedor do Prêmio Renata Thormann Procianoy foi o Dr. Thiago Bueno de Oliveira. Sua pesquisa inovadora focou na avaliação de células tumorais circulantes em pacientes com câncer de cabeça e pescoço, oferecendo novas perspectivas para o monitoramento e tratamento dessa condição.
2020: Dr. Fernando Maluf
Em 2020, o Dr. Fernando Maluf foi premiado por seu estudo sobre uma nova droga para o tratamento do câncer de próstata avançado. A pesquisa, realizada em 14 centros de pesquisa no Brasil, destacou-se por seus resultados promissores e pelo potencial impacto na vida de muitos pacientes.
2021: Dra. Luciana Landeiro
A Dra. Luciana Landeiro foi a vencedora de 2021 com seu estudo sobre o uso de aquecedor elétrico de mãos para reduzir o desconforto durante o resfriamento do couro cabeludo. Esta técnica visa prevenir a alopecia induzida por quimioterapia, melhorando a qualidade de vida dos pacientes durante o tratamento.
2022: Dra. Verônica Torres
Em 2022, a Dra. Verônica Torres foi reconhecida pelo seu estudo sobre a equação 2021 CKD-EPI sem coeficiente racial em adultos com tumores sólidos. Sua pesquisa trouxe importantes insights para a avaliação da função renal em pacientes oncológicos, promovendo uma abordagem mais inclusiva e precisa.
2023: Dra. Fernanda Bronzon Damian
A mais recente vencedora, em 2023, foi a Dra. Fernanda Bronzon Damian. Seu estudo Lacog 1018 foi destacado durante o Best of Asco 2023 - Edição Brasil, demonstrando avanços significativos no tratamento oncológico e reafirmando a importância de pesquisas contínuas e inovadoras.
A Comissão Científica responsável por avaliar e julgar os estudos brasileiros apresentados no ASCO 2024, que ocorreu em Chicago entre os dias 30 de maio e 4 de junho, é composta por renomados oncologistas. Em ordem alfabética, os membros são: Dra. Abna Vieira, Dr. Max Mano, Dr. Cristiano de Pádua Souza, Dr. Eduardo Romero, Dr. Fernando Moura, Dr. Guilherme Harada, Dra. Mariana Scarantini e Dr. Pedro Neffá.
Conforme Fernanda Schwyter, fundadora e presidente do Instituto Projeto Cura: “É uma enorme satisfação estimularmos o desenvolvimento do conhecimento científico no país, colaborar com o aperfeiçoamento do tratamento em nível mundial e melhorar o desfecho da qualidade de vida dos pacientes”.
O Prêmio Renata Thormann Procianoy é uma importante homenagem aos pesquisadores e investigadores pela dedicação e inovação no campo da oncologia. Ele homenageia a memória de Renata Thormann Procianoy, incentiva e reconhece os esforços de pesquisadores que estão na vanguarda da luta contra o câncer, contribuindo para um futuro onde diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes sejam uma realidade para todos.
Agora, o Projeto virou a Lei 14.874/2024.
No dia 26 de maio de 2024, o Presidente da República sancionou o Projeto de Lei 6007/2023, agora conhecido como Lei 14.874/2024, que estabelece diretrizes sobre a pesquisa com seres humanos e institui o Sistema Nacional de Ética em Pesquisa com Seres Humanos. A publicação no Diário Oficial da União – DOU, marca um avanço significativo na regulamentação e ética das pesquisas clínicas no Brasil. No entanto, dois pontos do PL foram vetados e estão sujeitos à deliberação do Congresso Nacional em 30 dias corridos:
§ 3º do art. 24 do Projeto de Lei - A necessidade de comunicar ao MP a participação de membros de grupos indígenas em pesquisas: “Em que pese a boa intenção do legislador, o dispositivo, ao prever que a participação de membro de grupo indígena em pesquisa deverá ser comunicada ao Ministério Público, fere o princípio da isonomia e aponta para possível situação de tutela estatal em relação aos povos indígenas, condição já superada pela legislação.”
Inciso VI do art. 33 do Projeto de Lei - O fim do fornecimento de medicamentos experimentais aos pacientes após 5 anos de sua disponibilidade comercial no País: “Em que pese a boa intenção do legislador, a proposição legislativa contraria o interesse público ao estabelecer prazo de cinco anos para a continuidade do fornecimento gratuito do medicamento experimental após o encerramento do estudo”.
A sanção da Lei 14.874/2024 representa um passo importante para a ética e regulamentação nas pesquisas clínicas, e o Instituto Projeto Cura continuará a trabalhar incansavelmente para promover a saúde e o bem-estar através de pesquisas, permanecendo atento aos desdobramentos desta lei no Congresso Nacional e divulgará qualquer novidade relevante.
Reflexos do evento Cura Talks - Maio
A sanção do PL 6007/2023 veio logo após a realização do evento Cura Talks - Maio Mês das Pesquisas, realizado no dia 21 de maio em São Paulo. O evento, organizado pelo Instituto Projeto Cura em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), deu continuidade ao tema "Caminhos Regulatórios da Pesquisa Clínica no Brasil". Este foi um espaço fundamental para discutir e compreender os direitos dos participantes de pesquisa dentro do cenário do Projeto de Lei.
O Cura Talks Maio contou com a presença das advogadas Angela Kung e Anna Luiza Bertin, ambas relatoras do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (CEP/UNIFESP). Elas proporcionaram uma visão detalhada sobre os aspectos legais e éticos das pesquisas clínicas no Brasil, destacando os benefícios que essas mudanças trarão para o sistema de saúde. Fernanda Schwyter, Presidente do Instituto Projeto Cura foi a anfitriã e mediadora do evento, que contou também com as boas-vindas da Presidente da SBOC, Dra Marisa Madi.
Maio é o mês de conscientização sobre as Pesquisas Clínicas e o Instituto Projeto Cura, nesse mês e em todos os outros do ano, se mantem empenhado em promover eventos que informem e eduquem a sociedade sobre a importância das pesquisas clínicas e os direitos dos participantes.
Se você perdeu a transmissão do Cura Talks Maio ou deseja rever os momentos mais importantes, a gravação está disponível em nosso canal no YouTube. Não perca essa oportunidade de se atualizar sobre um tema tão relevante para o avanço da ciência e da saúde no Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=_B3EAQ5epZM&t=326s
O Instituto Projeto Cura segue comprometido em acompanhar e divulgar todas as atualizações sobre a Lei 14.874/2024 e os impactos que trará para o futuro da pesquisa clínica no país.
O compromisso do Cura com a Pesquisa Clínica
Os eventos promovidos pelo Instituto Projeto Cura, como o Cura Talks, Cura Meetings, bem como iniciativas como o Movimento Pesquisas Salvam Vidas, desempenham um papel essencial na disseminação de informações e na conscientização sobre a importância das pesquisas clínicas. Essas ações educam o público sobre os avanços e desafios na área da saúde, além de promoverem um engajamento ativo da comunidade, leiga e médica, estimulando a participação e o apoio às pesquisas.
Nós, membros do Instituto Projeto Cura, instituição vanguardista na América Latina, estamos felizes por vermos nosso trabalho sendo compreendido pela sociedade e alcançando seus objetivos, liderando a missão de fortalecer, expandir a pesquisa clínica, contribuindo significativamente para o progresso científico, melhoria da qualidade de vida dos pacientes oncológicos e aumentando os recursos para financiamento dos estudos acadêmicos na região.
O Instituto Projeto Cura tem atuado em defesa dos benefícios das pesquisas clínicas para todo o sistema de saúde do Brasil e da necessidade de ampliar o acesso dos pacientes aos estudos clínicos. Há quase 10 anos já apoiamos o financiamento de 11 pesquisas, em diferentes tipos de tumores.
Nos últimos meses, estivemos atentos para entender e esclarecer a população sobre pontos importantes do PL 6007/23, que regulamentará a pesquisa clínica no Brasil, pois direitos e obrigações são garantidos no nosso pais, através das leis.
Em meio aos desafios, compartilhamos a aprovação do PL 6007/2023, um marco para a regulamentação das pesquisas no Brasil.
No Brasil, as leis são a base que sustenta nossos direitos e deveres. E quando se trata de ciência e pesquisa, a regulamentação é fundamental para garantir avanços seguros e éticos.
O recente marco da aprovação do PL 6007/2023 é um exemplo disso. Esta Lei é essencial para a regulamentação das pesquisas clínicas em nosso país, estabelecendo diretrizes claras e protegendo tanto os participantes quanto os pesquisadores.
Neste caminho rumo à aprovação, o papel do Instituto Projeto Cura foi fundamental, pois liderou esforços para a sua concretização e esclareceu os pontos importantes do PL e, através de abordagens nas Redes Sociais, de intervenções junto a órgãos governamentais e de eventos como o Cura Talks – Caminhos regulatórios da pesquisa clínica no Brasil, que aconteceu no dia 15 de março em São Paulo (Link do evento: https://www.youtube.com/watch?v=4EtyifKKOQE&t=4981s). Neste processo, o Cura também demonstrou seu compromisso em garantir que os pacientes tenham acesso equitativo às oportunidades de pesquisa clínica.
Defendemos firmemente que "Pesquisas salvam vidas". Por isso, é essencial ter uma legislação que assegure os direitos e deveres na área da pesquisa científica no Brasil, garantindo a segurança, a ética e a qualidade dos estudos realizados.
O Instituto Projeto Cura tem a importante atuação na defesa do acesso dos pacientes às pesquisas clínicas em oncologia no Brasil. O Cura destaca-se, há quase 10 anos, por sua dedicação em promover uma cultura da pesquisa clínica ética e acessível, e na conscientização e educação da sociedade civil, informando sobre os seus benefícios para o sistema de saúde, como elas impulsionam a inovação médica e tem o potencial de transformar vidas.
Pontos que destacam como as leis desempenham um papel fundamental na regulamentação da pesquisa clínica no Brasil:
Proteção dos participantes: A regulamentação por meio de leis estabelece diretrizes claras para garantir a segurança e o bem-estar dos participantes das pesquisas clínicas. Isso inclui protocolos de consentimento informado, monitoramento de eventos adversos e garantias de que os participantes sejam tratados com dignidade e respeito.
Ética na pesquisa: As leis fornecem um arcabouço ético para orientar a condução das pesquisas clínicas. Elas definem padrões éticos e morais que os pesquisadores devem seguir, garantindo que a pesquisa seja realizada de forma justa, transparente e com integridade científica.
Qualidade dos estudos: A regulamentação por meio de leis ajuda a garantir a qualidade dos estudos clínicos, estabelecendo padrões para o desenho do estudo, a coleta e análise de dados, e a divulgação dos resultados. Isso contribui para a confiabilidade e credibilidade da pesquisa realizada no país.
Fomento à inovação: Ao fornecer um ambiente regulatório estável e previsível, as leis podem atrair investimentos e colaborações, impulsionando avanços na área da saúde.
Alinhamento internacional: As leis que regulamentam a pesquisa clínica no Brasil podem garantir que o país esteja alinhado com padrões internacionais de boas práticas clínicas. Isso facilita a colaboração com pesquisadores e instituições estrangeiras, promovendo o intercâmbio de conhecimento e a participação em estudos multicêntricos.
Confiança pública: Uma legislação robusta e transparente aumenta a confiança do público na pesquisa clínica. Ao saber que as pesquisas são conduzidas de acordo com padrões éticos e legais, os indivíduos podem se sentir mais confortáveis em participar de estudos clínicos e em apoiar a ciência como um todo.
Estamos agora diante de um novo capítulo, onde a regulamentação das pesquisas clínicas será ancorada em uma Lei. Vamos acompanhar de perto este processo e continuar promovendo a informação e conscientização da sociedade civil, através das nossas ações, eventos e campanhas, com o propósito de uma cultura de ciência ética e responsável em nosso país e, principalmente demonstrando o compromisso do Instituto Projeto Cura com a ciência responsável e com o bem-estar de todos.
O Instituto Projeto Cura, com a participação de importantes stakeholders da área da saúde, comemora o sucesso do 2º Cura Talks, realizado em 15 de março, no Hotel InterContinental, em São Paulo. O evento, que atraiu uma audiência diversificada, presencial e online, foi um canal importante para discutir os avanços e desafios da pesquisa clínica em oncologia no Brasil.
O tema “Caminhos regulatórios da pesquisa clínica no Brasil”, deu destaque para a compreensão dos caminhos do Projeto de Lei 6007/23 e os seus desdobramentos nas pesquisas clínicas. Uma vez que o Brasil tem avançado significativamente nesse aspecto, o objetivo do evento foi buscar compreender e incentivar um ambiente mais propício para o desenvolvimento de estudos clínicos e o acesso a novas terapias.
Durante o 2º Cura Talks, especialistas destacaram a importância de uma regulamentação ética, clara e ágil, que promova a segurança dos participantes dos estudos e otimize o processo de aprovação de novas terapias. Além disso, foi ressaltada a necessidade de incentivos fiscais e financiamento adequado para impulsionar a pesquisa clínica no país.
O evento também proporcionou um espaço valioso para a troca de experiências entre pesquisadores, profissionais da saúde, advogados, pacientes e redes de apoio, destacando o papel fundamental da colaboração multidisciplinar no avanço da pesquisa clínica em oncologia.
A abertura do 2º Cura Talks foi realizada pela Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, que citou que:
“Neste 2º Cura Talks vamos compreender as mudanças que acontecerão no âmbito das pesquisas clínicas, após a aprovação do PL 6007/23 para todas as doenças, não somente para o câncer, e poderemos após a aprovação, nos organizarmos para a implementação de ações necessárias para o bom desenvolvimento dos ensaios clínicos e garantir os direitos dos pacientes de pesquisa.”
A importância da pesquisa clínica
Com uma abordagem introdutória ao 2º Cura Talks, o Dr. Carlos Barrios, Diretor e Pesquisador Principal do Centro de Pesquisa em Oncologia do Hospital São Lucas da PUCRS, abrangeu uma discussão sobre a importância da pesquisa clínica e seu impacto nos pacientes. O Dr. Barrios ressaltou que a pesquisa clínica é uma atividade que envolve múltiplas dimensões, incluindo avanços científicos, desenvolvimento de novas drogas, impacto social e melhorias nos serviços de saúde. Ele enfatizou que instituições com centros de pesquisa tendem a oferecer um cuidado melhor a todos os pacientes, não apenas aos participantes dos estudos, devido às rotinas aprimoradas e ao desenvolvimento de melhores práticas.
Dois exemplos foram compartilhados para ilustrar os benefícios da pesquisa clínica. Ele destacou que a pesquisa clínica tem o potencial de reduzir as disparidades no cuidado médico internacionalmente e oferecer acesso a tratamentos de última geração, independentemente da localização geográfica. Além disso, enfatizou a importância de aumentar o número de centros de pesquisa e o financiamento para pesquisas regionais que abordam as necessidades específicas das populações locais.
O Dr. Barrios concluiu reforçando a ideia de que a pesquisa clínica é uma atividade fundamental que beneficia diretamente os pacientes, promovendo a esperança e oferecendo acesso a tratamentos inovadores. Ele enfatizou a necessidade de continuar trabalhando para expandir o alcance da pesquisa clínica e garantir que ela seja acessível a todos que dela necessitam.
Os próximos passos para a implementação do PL 6007/23
O Deputado Pedro Westphalen, médico obstetra e Deputado Federal, participou do evento como relator do projeto de lei que trata das pesquisas clínicas em seres humanos no Brasil (PL 6007/23). Ele destacou a importância desse projeto para agilizar as pesquisas clínicas no país, permitindo que pacientes tenham acesso mais rápido a tratamentos inovadores. O projeto visa destravar a burocracia e garantir a qualidade e segurança das pesquisas, permitindo que o Brasil se torne um polo de pesquisa de excelência.
O deputado enfatizou a urgência do projeto, destacando que pacientes não têm tempo para esperar pela burocracia estatal. Ele ressaltou a necessidade de sensibilizar o Senado sobre a importância do projeto e garantir sua aprovação e sanção presidencial. Explicou ainda que, uma vez aprovada e sancionada, a lei terá validade imediata e independente de mudanças políticas no governo. Ele também respondeu a perguntas sobre a regulamentação do projeto após sua aprovação, afirmando que o governo deve implementá-lo sem demora.
No que diz respeito à regulamentação, Westphalen defende que o sistema CEP/CONEP seja ligado diretamente ao Ministério da Saúde. Em relação aos passos administrativos após a aprovação da lei, o Deputado enfatizou a importância da pressão e mobilização da sociedade para garantir sua implementação eficaz e rápida. Ele destacou a disposição para discutir eventuais ajustes no projeto, desde que não descaracterizem seu propósito principal.
Por fim, Westphalen agradeceu a oportunidade de participar do evento e se colocou à disposição para colaborar com o projeto, destacando a importância do Instituto Cura e do engajamento de todos os envolvidos na promoção da pesquisa clínica no Brasil.
Histórias que inspiram o Cura
A mãe de uma paciente de pesquisa clínica, Alessandra Santos, compartilhou sua experiência durante o 2º Cura Talks. Sua filha começou a apresentar sintomas, reclamando de dor na coxa esquerda, que logo se tornou incapacitante. Após passar por três hospitais e vários tratamentos sem sucesso, ela foi internada e diagnosticada com uma condição relacionada à retocolite, uma doença inflamatória intestinal. Posteriormente, participou de um estudo clínico, a vida de sua filha mudou para melhor.
Ela agora vive uma vida normal, com mínimos efeitos colaterais do tratamento. Alessandra expressou sua gratidão pelo estudo e enfatizou a importância de divulgar a pesquisa clínica. Ela reconheceu que, embora não haja cura para a retocolite, o cuidado e tratamento adequados são essenciais. Alessandra também destacou a necessidade de apoio às famílias durante o processo de pesquisa clínica. Ela encorajou outras pessoas a buscar estudos clínicos e enfatizou a importância de estar informado sobre opções de tratamento. Sua mensagem ressaltou a gratidão pela oportunidade de participar do evento e compartilhar sua história, destacando a importância dos estudos clínicos na melhoria da saúde e na busca por tratamentos eficazes.
Papo Cura
O Papo Cura durante o 2º Cura Talks foi um debate entre Luana Ferreira Lima, Dra. Angela Kung, Dr. Carlos Barrios e o público presente e online, mediado por Fernanda Schwyter. A discussão abordou temas como pesquisa, regulamentação e participação da sociedade nesse processo.
A introdução destacou a importância de compreender e absorver as informações apresentadas. O Dr. Barrios foi convidado a falar sobre a relação entre pesquisas internacionais e as realizadas no Brasil, enquanto a Dra. Angela Kung, especialista em direito sanitário e membro do sistema CEP/CONEP, trouxe sua expertise sobre o tema. Luana Ferreira Lima, representante de organizações da sociedade civil, TJCC (Todos Juntos Contra o Câncer) também participou, trazendo a perspectiva dos pacientes e a necessidade de incluí-los no processo de pesquisa.
Foi feito esclarecido que as pesquisas não são realizadas somente pelas indústrias farmacêuticas, mas também por instituições e investigadores acadêmicos e a importância de incluir os pacientes no processo decisório. Foi mencionado um estudo da Dra. Heloisa Resende, revelando que um percentual mínimo dos pacientes de câncer são convidados a participar de pesquisas pelos médicos, apontando a necessidade de conscientização nesse aspecto.
Patrocinadores: Latin American Cooperative Oncology Group - LACOG, DAIICHI Sankyo Brasil e MSD.
Apoio: ABRACRO, ABRALE, Observatório de Oncologia e Todos juntos Contra o Câncer, Vencer o Câncer e Life Time.
A gravação completa do 2º Cura Talks está disponível para visualização no canal do YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=4EtyifKKOQE
Para obter mais informações sobre o Instituto Projeto Cura, visite o site oficial: https://projetocura.org/
O Instituto Projeto Cura continuará comprometido em promover o diálogo, a educação e o progresso em direção a uma sociedade mais informada e engajada. Esperamos contar com a participação e o apoio contínuos de todos em nossas futuras iniciativas.
Por fim, o Instituto Projeto Cura gostaria de expressar sua sincera gratidão aos palestrantes, moderadores, Equipe Cura e ao público presente e online, cujo engajamento e apoio foram essenciais para o sucesso do 2º Cura Talks. Além disso, o Cura registra os agradecimentos aos patrocinadores e parceiros de apoio, cujo suporte foi fundamental para tornar este evento possível.
O Instituto Projeto Cura realizará, no próximo dia 15, o Cura Talks, que é um evento que visa trazer diretrizes aos desafios enfrentados por pacientes com câncer no Brasil e oferecer um espaço para informação e conscientização sobre temas importantes, especialmente relacionados à pesquisa clínica em oncologia.
O Cura Talks, que acontece de forma híbrida no dia 15 de março de 2024, em São Paulo, concentra-se em questões atuais e relevantes que impactam diretamente a qualidade de vida e os desfechos dos pacientes com câncer, bem como suas redes de apoio.
O objetivo do Instituto Projeto Cura é informar e conscientizar a sociedade em geral, que inclui profissionais de saúde, líderes de associações de pacientes, pacientes, familiares e todos os interessados na luta contra o câncer, sobre diversos aspectos da oncologia, com especial atenção para as pesquisas clínicas. Ao fazer isso, esperamos capacitar os participantes a compreender melhor o cenário atual da pesquisa em câncer, seus avanços e desafios, e como isso se traduz em benefícios tangíveis para os pacientes.
Com o tema "Caminhos regulatórios da pesquisa clínica no Brasil", esta edição do Cura Talks vai explorar sobre a Pesquisa Clínica e a regulamentação que a envolve no país.
Confira os palestrantes confirmados:
Fernanda Schwyter - Fundadora e Presidente do Instituto Projeto Cura
Dr. Carlos Barrios - Diretor e Pesquisador Principal do Centro de Pesquisa em Oncologia Hospital São Lucas da PUCRS. Diretor do LACOG - Latin American Cooperative Oncology Group. Médico e Coordenador de Pesquisa Clínica do Grupo Oncoclínicas. Um dos pesquisadores mais citados no mundo em 2023 - “High Cited Researchers 2023 “
Deputado Pedro Westphalen - Médico e Parlamentar, relator na Câmara dos Deputados em 2023 do Projeto de Lei 7082/2017, que foi aprovado e dispõe sobre a pesquisa clínica com seres humanos.
Luana Ferreira Lima - Advogada, especialista em ação humanitária pela Universidade de Genebra, mestre em direitos humanos pela Universidade Federal de Minas Gerais, Coordenadora de Políticas Públicas e Advocacy da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE) e Coordenadora do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC) – Representando 300 ONGS do Brasil.
O Cura Talks é um evento importante para uma melhor compreensão das pesquisas clínicas em oncologia, capacitando indivíduos e comunidades a enfrentar esse desafio de maneira mais eficaz e compassiva, levando conhecimento e informações atualizadas, além de promover um diálogo aberto e construtivo, visando a melhoria contínua do acesso aos tratamentos para os pacientes com câncer.
Público-Alvo:
O Cura Talks é destinado a uma ampla variedade de participantes, incluindo profissionais de saúde, pesquisadores, líderes de associações de pacientes, pacientes com câncer, seus familiares e cuidadores, bem como qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre a luta contra o câncer e o papel crucial das pesquisas clínicas.
Não perca a oportunidade de participar do Cura Talks. Junte-se a nós no dia 15 de março de 2024, no Hotel Intercontinental em São Paulo, ou participe virtualmente através da plataforma online.
Para mais informações e inscrições, visite o link do evento: https://www.sympla.com.br/evento/cura-talks/2332503
Estamos ansiosos para recebê-los no Cura Talks! Junte-se a nós nesta jornada de aprendizado e colaboração.
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura é uma instituição sem fins lucrativos, criada em 2016, que se dedica a conscientizar a sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas e a endereçar a sua importância para avanços no tratamento do câncer, um tema de extrema relevância para a saúde pública e qualidade de vida da população do Brasil e demais países da América Latina. O Instituto desenvolve atividades que visam orientar o paciente, público leigo, profissionais da saúde e de órgãos governamentais, sobre a importância das pesquisas clínicas. Saiba mais acessando o site: www.projetocura.org.br
No dia 4 de fevereiro, o mundo se uniu em uma campanha de conscientização essencial: o Dia Mundial do Câncer. Esta data, marcada no calendário global, é um lembrete importante de nossa responsabilidade coletiva em enfrentar essa doença de forma mais eficaz e compassiva.
Este ano, o Instituto Projeto Cura se uniu à campanha da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), cujo tema é “Por cuidados mais justos”. É uma chamada para ação, um apelo para garantir que todos, independentemente de sua situação socioeconômica ou geográfica, tenham acesso igualitário aos melhores cuidados e tratamentos disponíveis.
“O Dia Mundial do Câncer nos lembrou da emergência global do câncer e de como todos desempenhamos nosso papel no controle da doença.” Ebele Mbanugo, Doutor em Educação - Fundador e Diretor Executivo da Run For a Cure África
Em concordância com esse compromisso, o Instituto Projeto Cura destaca a importância das pesquisas clínicas oncológicas. A frase que o Cura resume para essa missão é: "Pesquisas Clínicas salvam vidas e em muitos casos é a única maneira de garantir acesso a tecnologias inovadoras". É essencial compreender que a pesquisa clínica não é apenas uma investigação científica distante: é uma ponte vital entre a descoberta médica e o tratamento acessível e eficaz para os pacientes.
Ao lançar uma série de materiais informativos do UICC, o Cura visou não apenas aumentar a conscientização sobre a importância das pesquisas clínicas, mas também destacar como essas investigações são cruciais para avanços significativos no tratamento do câncer. Cada avanço em pesquisa é uma nova esperança para aqueles que enfrentam essa doença, oferecendo alternativas, novos tratamentos e tecnologias.
CAMPANHA VÁ DE LENÇO - ABRALE
Além da campanha global e, em solidariedade com aos pacientes acometidos de câncer, o Instituto Projeto Cura apoiou, em mais um ano, a campanha da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), a "Vá de lenço". Reconhecemos a importância de mostrar apoio aos que tratam e convivem com o câncer, e usar um lenço foi uma maneira de expressar nossa empatia e apoio. Esse foi um lembrete visível de que ninguém está sozinho nessa jornada e que estamos unidos na busca por melhores cuidados, tratamentos e pela cura.
Neste mês que comemorou-se o Dia Mundial do Câncer, nossa equipe fez um convite para que todos pudessem se unir a nós, tanto na conscientização sobre a importância das pesquisas clínicas quanto no apoio aos pacientes e suas famílias. Juntos, podemos fazer a diferença, promovendo cuidados mais justos e compassivos para todos aqueles afetados pelo câncer.
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A Sociedade Americana de Oncologia Clínica publicou novas recomendações importantes sobre os testes genéticos dos genes BRCA 1/2 para pacientes câncer de mama. Confira detalhes.
O Jornal da ASCO (American Society of Clinical Oncology) publicou algumas recomendações para os pacientes diagnosticados com câncer de mama. Essas recomendações também se aplicam aos familiares desses pacientes..
Aqui está um resumo das recomendações citadas no artigo:
3. Pacientes que optarem por realizar o teste BRCA1/2 também devem ser submetidos a testes de outros genes de predisposição ao câncer, conforme sugerido por seu histórico pessoal ou familiar. A consulta com um profissional com experiência em genética clínica do câncer pode ajudar a orientar essa tomada de decisão e deve ser disponibilizada aos pacientes quando possível.
4. Todos os pacientes diagnosticados com câncer de mama recorrente (local ou metastático) candidatos à terapia com inibidores de PARP devem realizar o teste BRCA1/2, independentemente do histórico familiar.
5. O teste BRCA1/2 deve ser oferecido a pacientes com um segundo câncer primário na mama contralateral ou ipsilateral.
6. A todos os pacientes com histórico pessoal de câncer de mama diagnosticado com menos de 65 anos e sem doença ativa devem ser oferecidos o teste BRCA1/2 se o resultado for informar o gerenciamento de risco pessoal ou avaliação de risco familiar.
7. Todos os pacientes com histórico pessoal de câncer de mama diagnosticado com mais de 65 anos de idade e sem doença ativa, que atendam a um dos seguintes critérios, devem fazer o teste BRCA1/2 se o resultado for informar o gerenciamento de risco pessoal ou a avaliação de risco familiar:
8. Testes para genes de alta penetrância além de BRCA1/2, incluindo PALB2, TP53, PTEN, STK11 e CDH1, podem ajudar a definir a melhor terapia médica, influenciar a tomada de decisão cirúrgica, refinar estimativas de riscos de segundo câncer primário e informar a avaliação de risco familiar e, portanto, deveriam ser oferecidos aos pacientes conforme avaliação médica.
9. O teste para genes de câncer de mama de penetrância moderada atualmente não oferece benefícios para o tratamento do índice de câncer de mama, mas pode informar os riscos de um segundo câncer primário ou avaliação de risco familiar e, portanto, pode ser oferecido a pacientes apropriados que estão sendo submetidos ao teste BRCA1/2 .
10. Se for solicitado um painel multigênico, o painel específico escolhido deve levar em consideração a história pessoal e familiar do paciente. A consulta com um profissional experiente em genética clínica do câncer pode ser útil na seleção de um painel multigênico específico ou na interpretação de seus resultados e deve ser disponibilizada aos pacientes quando possível.
11. Os pacientes submetidos a testes genéticos devem receber informações suficientes antes do teste e fornecer seu consentimento.
12. Pacientes com variantes patogênicas devem receber aconselhamento genético pós-teste individualizado e ser encaminhados a um profissional com experiência em genética clínica do câncer).
13. Variantes genéticas de significância incerta não devem alterar a definição do tratamento. Os pacientes devem ser informados de que variantes de significado incerto podem ser reclassificadas como patogênicas e devem compreender que é necessário um acompanhamento periódico. A consulta com um profissional experiente em genética clínica do câncer pode ser útil e deve ser disponibilizada aos pacientes quando possível.
14. Pacientes sem uma variante patogênica no teste genético ainda podem se beneficiar de aconselhamento, se houver um histórico familiar significativo de câncer, e é recomendado o encaminhamento para um profissional com experiência em genética clínica do câncer.
Link para publicação: https://ascopubs.org/doi/full/10.1200/JCO.23.02225
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O Instituto Projeto Cura apresenta as empresas apoiadoras da ONG em 2023.
Em um mundo onde a jornada contra o câncer é um processo constante, o Instituto Projeto Cura destaca-se como uma importante ponte entre a ciência e o paciente, ampliando a conscientização, educação e informação sobre as pesquisas clínicas para o enfrentamento do câncer e fomentando a captação de recursos para investimento em estudos acadêmicos.
No ano de 2023, olhamos para trás com gratidão pelos apoios que tornaram, e vão tornar possível, avanços significativos em pesquisas e na conscientização sobre o câncer.
O Instituto Projeto Cura não seria capaz de cumprir sua missão sem o apoio essencial de diversas instituições e pessoas, e vê em cada doação, a parceria e esforço colaborativo que têm sido fundamentais para impulsionar nossa capacidade de enfrentar o câncer de maneira mais eficaz.
Com isso, gostaríamos de expressar a importância de todas as empresas que apoiaram o Projeto Cura no último ano: Clínica Prognóstica, Instituto do Câncer do Brasil (ICB), Alta Saúde Home Care, ONE – Ocean Network, Canal UMotivo e The Magal Way. Também agradecemos ao Breast International Group (BIG), LACOG, Todos Juntos Contra o Câncer e Sociedade Brasileira de Mastologia, pelo apoio institucional.
Ressaltamos que cada contribuição é imensurável, pois o impacto de uma pesquisa vai além do que podemos ver traduzido em tratamentos. É um suporte que deixa uma marca na ciência e na vida de todos que estão envolvidos nesse universo.
A conscientização é uma ferramenta poderosa na luta contra o câncer. Com o apoio de nossos parceiros, conseguimos ampliar o entendimento da população sobre a importância da pesquisa e os desafios enfrentados por aqueles que vivem com câncer. A disseminação de informações relevantes tem sido possível graças à colaboração contínua com organizações comprometidas com a causa.
Nosso muito obrigado a todos! Continuaremos a lutar, incentivar as pesquisas e inspirar esperança até que a cura seja uma realidade para todos.
Sigamos juntos para fazer um 2024 melhor ainda!
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Em um esforço para compreender o panorama da pesquisa clínica em oncologia no Brasil, o Instituto Projeto CURA realizou um estudo científico em parceria com o LACOG - Grupo Latino-Americano de Oncologia Cooperativa, intitulado "Cenário atual e perspectivas futuras da pesquisa clínica no Brasil: uma pesquisa nacional".
Liderada pela autora principal, Dra. Heloisa Resende, Oncologista e Pesquisadora, membro do Grupo Latino-Americano de Oncologia Cooperativa (LACOG) e Presidente do Comitê Científico do Instituto Projeto CURA, em colaboração com uma equipe de pesquisadores renomados, o estudo teve como objetivo avaliar os comportamentos atuais e as tendências futuras dos oncologistas brasileiros em relação à pesquisa clínica no cuidado de seus pacientes oncológicos.
O segmento inicial da pesquisa concentrou-se na coleta de informações sobre detalhes demográficos, educação médica e participação prévia em pesquisas. A parte subsequente abordou as principais barreiras ao envolvimento e participação em ensaios clínicos no Brasil.
As descobertas deste estudo foram publicadas na conceituada revista eCancer Medical Science, mostrando a importância da pesquisa na comunidade científica e, a Dra. Heloisa Resende, desempenhou um papel fundamental no avanço desta iniciativa. Confira a publicação acessando o link.
Uma conquista notável foi a aceitação desta pesquisa para publicação no ASCO 2023, o congresso anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, o maior encontro de profissionais de oncologia do mundo, realizado em Chicago, EUA, no dia 2 de junho.
Confira o vídeo da Dra. Heloisa Resende (Centro de Pesquisas Jardim Amália) falando sobre o estudo “Um levantamento nacional do cenário atual e perspectivas futuras da pesquisa do câncer no Brasil” apresentado na Reunião Anual da ASCO 2023.
https://www.instagram.com/p/CtZ0oMcrwy
As principais conclusões da pesquisa esclarecem os seguintes aspectos:
- Demografia dos médicos participantes: A maioria dos médicos envolvidos no estudo trabalha predominantemente nas capitais e é vinculada exclusivamente a serviços privados de saúde. 57% dos entrevistados trabalham na região Sudeste e 77% nas capitais.
- Comunicação sobre Pesquisa Clínica: 1/3 de médicos entrevistados encaminham menos de 1% de seus pacientes para participarem de pesquisas clínicas
- Os resultados do estudo sugerem uma clara necessidade de maior envolvimento dos médicos nas atividades de pesquisa clínica no Brasil. As estratégias para a educação dos pacientes são identificadas como cruciais para melhorar as baixas taxas de recrutamento e, consequentemente, aumentar o número de ensaios propostos no país.
Aqui está o resumo da publicação "Cenário atual e perspectivas futuras da pesquisa clínica no Brasil: uma pesquisa nacional"
Contextos: A pesquisa epidemiológica e clínica do câncer é essencial para compreender o comportamento do tumor e o desenvolvimento de novas terapias em oncologia. No entanto, vários países incluindo o Brasil, bem como muitas outras regiões do mundo, têm participação limitada nos estudos clínicos sobre o câncer. Apesar de 625 mil novos casos de câncer terem sido registrados no Brasil em 2022, apenas 2,2% dos ensaios clínicos sobre câncer em andamento estão disponíveis no país. Realizamos uma pesquisa on-line para descrever o envolvimento dos médicos com pesquisa clínica e para identificar as principais barreiras que impedem a participação e a condução de estudos clínicos sobre o câncer no país.
Métodos: Uma pesquisa on-line anônima com 23 questões objetivas foi enviada por e-mail aos membros brasileiros do Grupo Latino-Americano de Oncologia Cooperativa e da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. As primeiras 13 questões abordaram informações demográficas, formação médica e participação anterior em pesquisas. Na segunda parte, foram abordadas as principais barreiras ao engajamento e participação em ensaios clínicos no Brasil. As variáveis contínuas foram medidas por mediana e amplitude. As análises foram realizadas utilizando o software estatístico SAS (versão 9.4; SAS Institute, Inc. Cary, NC).
Resultados: 109 médicos responderam à pesquisa. A maioria dos participantes eram oncologistas (N = 98, 89,9%), residiam em capitais (N = 84, 77,1%), eram procedentes da região Sudeste do Brasil (N = 63, 57,8%) e trabalhavam em instituições que prestavam assistência exclusivamente privada ( N = 59, 54,1%). Dos 109 entrevistados, 83 (76,1%) relataram trabalhar em centros de pesquisa (como investigadores ou sub investigadores). Surpreendentemente, 31,2% dos médicos reconheceram que convidam menos de 1% dos seus pacientes para participar em ensaios clínicos, embora 98 (89,9%) considerem a participação de pacientes em ensaios clínicos extremamente relevante. As principais barreiras que comprometiam a condução das pesquisas no país eram o baixo número de ensaios disponíveis (48,2%) e a falta de recursos humanos qualificados para equipar os locais de pesquisa (22,9%). Outras barreiras relatadas foram o longo processo de aprovação regulatória (42,2%), seguido pela falta de conhecimento da pesquisa clínica por parte dos pacientes, resultando em baixas taxas de recrutamento (24,1%). Dos 26 (23,8%) entrevistados que não trabalham com pesquisa, 25 (96,1%) relataram interesse em se envolver, 31,8% já tentaram participar de pesquisas e 62,4% relataram conhecimento limitado dos procedimentos dos ensaios clínicos.
Conclusão: Esses resultados sugerem uma clara necessidade de maior envolvimento dos médicos nas atividades de pesquisa clínica no Brasil. As estratégias de educação dos pacientes deverão melhorar as baixas taxas de recrutamento e, secundariamente, aumentar o número de ensaios propostos no país.
Autores:
Heloisa Resende, Taiane Francieli Rebelatto, Gustavo Werutsky, Gustavo Cartaxo de Lima Gössling, Vinícius Aguiar, Guilherme Lopes, Biazi Assis, Lilian Martins Arruda, Carlos H. Barrios
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Durante a cerimônia oficial do Congresso SBOC 2023, no dia 17 de novembro, o Prêmio FIP-SBOC foi entregue a projetos notáveis que se destacaram significativamente para o enfrentamento do câncer no Brasil. Entre os agraciados, o Projeto Aceleração se destacou como uma iniciativa promissória para acelerar o diagnóstico e tratamento do câncer de mama no país.
O Projeto Aceleração, liderado pelo Dr. José Bines e tendo o Instituto Projeto Cura como co-realizador, recebeu o reconhecimento e doação de R$ 150 mil, para a sua Fase 2, do Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP) da SBOC. Este Fundo visa apoiar o desenvolvimento de estudos e iniciativas brasileiras de pesquisa oncológicas com foco na diminuição das disparidades e na busca da equidade de acesso a tratamentos.
Projeto Aceleração
Iniciando em 2022, na sua fase inicial, o Projeto Aceleração reuniu uma parceria fundamental com a equipe de saúde da Clínica de Família Zilda Arns, no Complexo do Alemão. Durante esse período, foram realizadas atividades educacionais sobre o câncer de mama, além do estabelecimento do registro e da trajetória de pacientes residentes nessa localidade.
Projeto Aceleração Fase 2
Objetivo Geral: Diminuir a mortalidade do câncer de mama por meio da redução da apresentação em avanços avançados (III e IV).
Objetivo Principal: Diminuir o intervalo de tempo entre a suspeita e o tratamento do câncer de mama, atualmente de 6 a 8 meses, para menos de 3 meses.
No contexto brasileiro, a biópsia de lesão mamária e o laudo histopatológico representam gargalos no diagnóstico e início do tratamento do câncer de mama em tempo hábil. A proposta inovadora do Projeto Aceleração visa reduzir esses obstáculos, melhorando os resultados dessa doença que afeta tantas vidas.
A continuidade do projeto concentra-se em capacitar profissionais da Atenção Básica de Saúde na realização de ultrassonografia e biópsia de lesões mamárias palpáveis suspeitas no local de atendimento. A rapidez e precisão na obtenção do laudo histopatológico são elementos-chave para acelerar o diagnóstico, retardando o tempo até o início do tratamento e, consequentemente, reduzindo a mortalidade por câncer de mama.
A estratégia do projeto é deslocar o foco da ênfase atual no rastreamento mamográfico para a implementação de um diagnóstico precoce, através de uma abordagem baseada em recursos adequados. O objetivo é prevenir um número significativo de mortes por câncer de mama, mudando a realidade atual.
Prêmio do Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP) da SBOC
O reconhecimento e a premiação do Projeto Aceleração, no Fundo de Incentivo à Pesquisa (FIP) da SBOC, representam um marco significativo no cenário das pesquisas oncológicas no Brasil e no esforço contínuo para enfrentar o câncer de mama no Brasil, promovendo a inovação e o avanço na abordagem dessa doença complexa. A importância do Instituto Projeto Cura como co-realizador desse projeto, destaca-se como um apoiador inicial importante, para o sucesso e impacto positivo dessa iniciativa.
O Prêmio FIP-SBOC destaca não apenas a qualidade da pesquisa, mas também o impacto direto na vida dos pacientes, sinalizando um futuro mais esperançoso no cenário oncológico brasileiro e a atuação do Instituto Projeto Cura junto ao projeto, evidencia seu compromisso com a promoção da pesquisa oncológica no Brasil, sendo que, a parceria entre o Dr. José Bines e o Instituto Projeto Cura destaca a importante colaboração entre profissionais e instituições, engajadas em avanços no tratamento do câncer.
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Destaques do Pôster apresentado pelo Instituto Projeto Cura e LACOG no XXIV Congresso SBOC
No último dia 16 de novembro, durante o XXIV Congresso da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a Dra. Heloisa Resende, oncologista e Presidente do Comitê Científico do Instituto Projeto Cura, apresentou um pôster inovador desenvolvido em parceria entre o Cura e o LACOG – Latin America Cooperative Oncology Group.
Intitulado "Melhorando o acesso à pesquisa clínica do câncer no Brasil: avanços recentes e novas oportunidades. Opiniões de especialistas da 4ª reunião da CURA, São Paulo, 2023", a pesquisa trouxe à tona insights importantes de 16 especialistas.
O paper, em formato de pôster, corresponde ao 4° Cura Meeting, que aconteceu em junho de 2023, em São Paulo. Na ocasião, diferentes representantes do sistema de pesquisa clínica participaram, como CONEP, Anvisa, pesquisadores, indústria farmacêutica e líderes de ONGs, debateram como podemos melhorar tanto os estudos científicos no país quanto o acesso dos pacientes.
De acordo com o pôster, a pesquisa clínica é a pedra angular das melhorias no tratamento do câncer. No entanto, tem sido conduzida predominantemente em países de alta renda, com poucos ensaios clínicos disponíveis no Brasil e em outros países de baixa e média renda.
Os especialistas destacaram conquistas importantes, incluindo a redução do tempo nos processos regulatórios envolvendo a Anvisa e a CONEP. Além disso, enfatizaram o desenvolvimento de programas de capacitação de quadros, a manutenção do Programa Nacional de Atenção Oncológica (PRONON) e a criação de centros qualificados nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Esses avanços não apenas fortalecem a infraestrutura de pesquisa clínica, mas também são importantes para a descentralização dessas atividades, ampliando o acesso em todo o país.
Entretanto, os debatedores do evento também destacaram a necessidade de tornar o Brasil mais competitivo no cenário da pesquisa clínica do câncer. Isso requer uma otimização das políticas em curso. Nesse contexto, houve consenso entre os participantes sobre a importância de estratégias que permitam aos pacientes obter informações claras sobre a participação em ensaios clínicos e programas direcionados para os médicos com o objetivo de conseguir maior envolvimento dos mesmos, como por exemplo, mais tempo destinado pelos hospitais para que os ele possam se dedicar mais às atividades de pesquisa.
A informação acessível é vital para envolver os pacientes e promover sua participação ativa nesse processo. Os especialistas enfatizaram que relatos ativos e consistentes das iniciativas em andamento podem ajudar a propagar os avanços contínuos, aumentando a participação brasileira na pesquisa clínica do câncer.
Dra. Heloisa Resende, autora da pesquisa, nos conta mais sobre o importante pôster selecionado para apresentação no Congresso SBOC 2023.
Qual foi a motivação para que o 4º Cura Meetings se transformasse em uma pesquisa?
- A necessidade de registrar que o Brasil está avançando em pesquisa, por exemplo, oportunizando reuniões entre vários setores da pesquisa clínica, através desta reunião em São Paulo. Registar esses avanços, é necessário para que profissionais de outros países, também envolvidos e pesquisa, nos vejam com maior confiança e nos vejam como parceiros em futuros projetos.
Qual foi o principal dado conquistado com a pesquisa?
- Entender que os obstáculos para maior acesso às pesquisas vão muito além de barreiras regulatórias, ou seja, elas são mesmo um problema, mas há vários outros aspectos a serem trabalhados, envolvendo comportamento de médicos e pacientes, dificuldade de obter informações e maior necessidade de engajamento de toda a sociedade.
Quais as soluções e os caminhos levantados para os desafios observados com a pesquisa?
- O caminho passa pelo envolvimento de todos nós. Em princípio cada setor desempenhando seu papel, com o objetivo comum de aumentar o acesso as pesquisas. Então ONGs precisam promover mais campanhas de conscientização para a sociedade, médicos investigadores precisam ser mais engajados, governo precisa otimizar os tempos dos processos regulatórios, indústria farmacêutica deve dar mais oportunidades para novos centros no Brasil.
Além da apresentação do pôster, no dia 18 de novembro, a Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, participou do Módulo "Pesquisa Clínica" do congresso.
Durante sua participação, que teve como tema “Como a sociedade organizada trabalha para incentivar a Pesquisa Clínica no Brasil”, foram apresentadas valiosas experiências relacionadas à organização do Instituto Projeto Cura, enriquecendo ainda mais o debate sobre os desafios e oportunidades na pesquisa clínica do câncer no Brasil.
O Congresso SBOC 2023 aconteceu de 16 a 18 de novembro, de forma presencial, na cidade do Rio de Janeiro. A programação foi integrada a IV Semana Brasileira da Oncologia, reunindo assim, além de oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radio-oncologistas, gestores, pesquisadores e muitos outros profissionais que formam a grande rede de atenção e cuidado contra o câncer no país. O evento se consolida como um espaço crucial para a troca de conhecimento e fortalecimento da comunidade envolvida nesse campo vital da medicina.
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Campanha do Instituto Projeto Cura combate "fake news" sobre o câncer de mama nas redes sociais
Com a pandemia, houve uma grande disseminação de notícias falsas sobre saúde e, quando o assunto é câncer, uma informação incorreta pode ser prejudicial ao tratamento e trazer muitos prejuízos à saúde. Mas, essa é uma conversa mais antiga e muito comum, onde a maioria dos pacientes oncológicos sempre recebe "indicações" de alguma cura milagrosa do câncer: um chá, uma bebida, entre outros, são oferecidos por parentes e vizinhos com a intenção de ajudar, mas podem acabar atrapalhando muito.
Pensando nisso, o Instituto Projeto Cura optou por seguir uma linha diferente nesse Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, trazendo uma campanha para contrapor esses mitos de forma direta e objetiva: em letras garrafais, a notícia falsa é exposta e, na imagem seguinte, vemos a mensagem "A cura do câncer começa nas pesquisas".
"Nós, do Instituto Projeto Cura, acreditamos na medicina baseada em evidências. O que é isso? É a prática com base em estudos científicos e não em "achismos" populares, como os detalhados na campanha", explicou Fernanda Schwyter, presidente do Cura.
Segundo a Oncologista e Pesquisadora, Dra Liliam Arruda: “A busca pela cura do câncer se apoia nas pesquisas e no compromisso incansável da comunidade científica. Entretanto, a disseminação de desinformação, como as fake news, ameaça minar a promoção de práticas benéficas, ressaltando a importância de basear nossas esperanças e recursos na verdade e na ciência.”
Existem pacientes que já estão cientes sobre essa questão e empenhados em vetar a disseminação desse tipo de informação. É o caso da influenciadora de saúde, a publicitária Paula Dultra, uma das pioneiras a falar sobre o câncer de mama nas redes sociais. "Sou paciente oncológica há 13 anos e, em todo esse tempo, já escutei muitas coisas! Já me mandaram tomar água benzida, chá de graviola, água com limão, entre outros. Pra mim, que leio, estudo e crio conteúdo, já sei que isso não procede, mas e para a paciente que não tem acesso à informação? Temos que pensar nisso. Por isso, uso meu site Mão na Mama e meus perfis nas redes sociais para ajudar no compartilhamento de informações seguras", disse ela.
Como identificar uma notícia falsa?
O Instituto Projeto Cura apresenta algumas orientações com cuidados antes de você repassar uma notícia que pode não ser verdadeira. Confira abaixo:
O mais importante é que, diante de dúvidas, não se deve repassar a notícias e, se puder, consulte um especialista.
Cura realiza Live no Outubro Rosa, com o tema “Existe cura para o câncer de mama?”
O Instituto Projeto Cura está empenhado na divulgação, informação e educação sobre a importância das Pesquisas Clínicas e, nesse mês de Outubro Rosa não seria diferente. Com uma ação que leva informação para as pessoas, o instituto pretende conscientizar através de uma linguagem clara e objetiva o melhor caminho para a cura do câncer. E, para ampliar ainda mais essa comunicação, o Instituto irá realizar através do Instagram @projetocura uma Live com o tema: “Existe cura para o câncer de mama?”.
A Live acontece no dia 19 de outubro às 20h, com as Médicas Oncologistas e Pesquisadoras Dra. Heloisa Resende e Dra Lilian Arruda, para esclarecer e desmitificar mitos e reforçar que a cura do câncer começa na pesquisa. Segundo o convite da Dra Heloisa Resende, “o tema será o câncer de mama, a neoplasia mais frequente em mulheres no Brasil. Abordaremos os aspectos relacionados ao diagnóstico e atitudes que todos podemos adotar rumo a um cenário mais favorável, em que mais vidas sejam salvas.”
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Especialistas e paciente se reuniram no painel do Instituto Projeto Cura no 10º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer e mostraram que o país precisa valorizar mais as pesquisas clínicas.
“Assim como todos os medicamentos e vacinas que usamos hoje precisaram de pesquisas antes de serem utilizados, a cura do câncer também necessita de estudos clínicos para ser encontrada”. A frase dita por Fernanda Schwyter, Presidente do Instituto Projeto Cura, durante o painel “A cura do câncer começa nas pesquisas” realizado na última quinta-feira, 28, durante o 10º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer, vem ao encontro da missão do instituto, que é ser uma associação sem fins lucrativos que leva informação, educação e financiamento no apoio à pesquisa clínica para a busca da cura contra o câncer.
Com as presenças de Dra. Heloisa Resende, Médica Oncologista e Presidente do Comitê Científico do Cura; Sr. Claudiosvam Martins Alves de Sousa, Coordenador de Pesquisa Clínica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA; Dr. Ricardo Caponero, Oncologista Clínico do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Mestre em oncologia molecular, Coordenador do Comitê de Cuidados Paliativos da SBOC, Presidente do Conselho Técnico Científico da FEMAMA e Coinvestigador de estudos clínicos; e Ana Cristina Angrisano, paciente de pesquisa clínica oncológica; os debates mostraram não só na teoria, mas também na prática com o depoimento de uma paciente oncológica em tratamento através de pesquisa clínica, o quão importantes e capazes de reverter um cenário elas são, garantindo sobrevida com qualidade e controle desse tipo da doença.
Conforme citado por Dr. Ricardo Caponero, “os estudos não só precisam mostrar que funcionam, mas também que sejam benéficos aos pacientes e, para tal, precisamos de mais pesquisas”.
Na sua explanação, Claudiosvam Martins, Coordenador de Pesquisas da ANVISA, reforçou a tese dizendo que “ainda há um espaço gigantesco para investimentos em pesquisas no Brasil, principalmente provenientes de investimentos nacionais, de empresas brasileiras”.
Impacto da Pesquisa Clínica no Brasil
A apresentação da Dra. Heloísa Resende teve foco na pesquisa Neosamba, da qual ela também é uma das pesquisadoras através do Centro de Pesquisa Jardim Amália, em Volta Redonda (RJ). O estudo hoje está na fase 3, recrutando 500 pacientes, coordenada pelo LACOG - Latin American Cooperative Oncology Group, reunindo 19 centros de pesquisas, em diversas cidades brasileiras. A pesquisa busca confirmar se a nova sequência de tratamento (taxanos e antraciclinas), com drogas já disponíveis no SUS em mulheres diagnosticadas com câncer de mama tipo HER2 negativo, com quimioterapia neoadjuvante (antes da cirurgia), mostram aumento da sobrevida livre da doença e da sobrevida global das mulheres portadoras dessa patologia.
A médica oncologista ainda mostrou que em cânceres de mama, 27% dos casos já são encontrados em estágios avançados e fez o questionamento: - “será que posso confiar naquela sequência de tratamento que tenho com a doença nesta fase?”, mostrando, assim, a relevância de se repensar o protocolo padrão utilizado e o impacto dela.
Encabeçada pelo Dr. José Bines, investigador principal do estudo, que apresentou na ASCO em 2018 a fase 2 dessa pesquisa Neosamba, realizada no Instituto Nacional de Câncer – INCA, com 118 pacientes, evidenciou grandes benefícios na inversão do protocolo padrão e, com as ações do Instituto Projeto Cura, está sendo possível levar adiante esse estudo, que terá um impacto global.
Além da apresentação dos benefícios da pesquisa Neosamba à população, a Dra. Heloisa mostrou dados importantes de uma outra pesquisa que o Instituto Projeto Cura realizou, que será publicada brevemente, e que precisam ser levados em consideração, como:
Finalizando o painel, a paciente de pesquisa de câncer de mama metastático e voluntária do Instituto Projeto Cura, Ana Cristina Angrisano contou como entrou nas pesquisas clínicas após a remissão de seu segundo câncer, em 2015. “Comecei os estudos clínicos em 2017, dois anos depois do segundo diagnóstico. Naquela época, a expectativa era nula. Quando você recebe um diagnóstico desses e se depara com uma opção de sobrevida de alguns meses, obviamente que a minha escolha foi pela vida. E cá estou, anos depois. Desejo que as pesquisas sejam para todos!”.
Ao final, foi apresentado um vídeo de uma campanha para a divulgação da pesquisa Neosamba , da atriz Patrícia Pillar, realizado pelo Instituto Projeto Cura.
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Colaboração: Estrela Comunicação - Assessoria de Imprensa
As pesquisas clínicas desempenham um papel fundamental no avanço do tratamento do câncer e, entre as principais fontes de financiamento para esses estudos, estão as empresas apoiadoras. O Instituto Projeto Cura destaca a importância dessas empresas para as pesquisas clínicas oncológicas, como as desenvolvidas pelo LACOG - Latin American Cooperative Oncology Group.
O câncer é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, demandando esforços contínuos para o desenvolvimento de novas terapias e tratamentos. Segundo Dr. Carlos Barrios, Oncologista e Presidente do LACOG:
"A América Latina tem mais de 600 milhões de pessoas e 1 milhão de novos casos de câncer a cada ano. A pesquisa clínica é uma oportunidade para pacientes com câncer, no entanto, apenas 7,5% dos ensaios clínicos de câncer estão abertos na região.”
O LACOG como um grupo cooperativo líder na América Latina dedicado à pesquisa clínica em oncologia, com ênfase no desenvolvimento de terapias inovadoras, atualmente está conduzindo 12 estudos clínicos e 24 estudos epidemiológicos.
Destaca-se o estudo NEOSAMBA, um estudo que avalia o sequenciamento de quimioterapia neoadjuvante em pacientes com câncer de mama. Este estudo incluirá quase 500 pacientes e ajudará a definir qual melhor estratégia de tratamento de pacientes com câncer de mama. Neste contexto, o Instituto Projeto Cura, LACOG e o GBECAM, tem o orgulho de agradecer o apoio de empresas que desempenham um papel crucial no avanço das pesquisas clínicas oncológicas. São elas: Arteris, Cristália, Crown Embalagens, Elo, Nutrien Soluções Agrícolas, PRIO, Rede D`Or e XP.
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura, entidade sem fins lucrativos, promove atividades, científicas, educativas e sociais para ampliar a conscientização da sociedade civil sobre os benefícios das pesquisas clínicas e captar recursos para o financiamento dos estudos independentes, para o enfrentamento do câncer no Brasil. Mais informações podem ser conferidas no site oficial do Instituto Projeto Cura e em suas redes sociais Instagram, Facebook e LinkedIn
Sobre o LACOG
O LACOG – The Latin American Cooperative Oncology Group – é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2009 por um grupo de médicos oncologistas latino-americanos, interessados em desenvolver pesquisas clínicas. Este é o primeiro grupo cooperativo multinacional da América Latina, dedicado à pesquisa clínica e epidemiológica do câncer. Atualmente o LACOG conta com mais de 507 pesquisadores membros, presentes em 200 instituições de 16 países da América Latina. O grupo desenvolve estudos observacionais para descrever o diagnóstico, tratamento e sobrevida de pacientes com câncer em diversos tipos de tumores, e também realiza ensaios clínicos investigando novos
biomarcadores e novas drogas.
Sobre o GBECAM
O GBECAM é uma organização independente, sem fins lucrativos cujo principal objetivo é desenvolver, implementar e facilitar a realização de estudos clínicos multi-institucionais de qualidade científica e ética em câncer de mama no Brasil, bem como implementar e auxiliar programas educativos de esclarecimento e prevenção do câncer de mama.
A pesquisa, realizada pela Associação Brasileira do Câncer de Cabeça e Pescoço visa mapear a realidade nacionalmente os profissionais que tratam os pacientes dessa patologia.
O Instituto Projeto Cura apoia a Associação Brasileira do Câncer de Cabeça e Pescoço @ACBGBrasil na divulgação da realização da Pesquisa de Extensão que tem o objetivo de construir uma estimativa do cenário do Câncer de Cabeça e Pescoço nacionalmente.
Essa pesquisa será feita através da análise de questionários aplicados com diversos profissionais da equipe multidisciplinar que atendem esses pacientes. Com isso, teremos, pela primeira vez na história, uma análise profunda e real dessa especialidade de Câncer e tais dados irão contribuir para a fiscalização de políticas públicas existentes e também a construção de novas, assim como servirão de embasamento para diversos projetos voltados para a inclusão e a reabilitação do paciente com câncer de cabeça e pescoço, bem como para a valorização dos profissionais que atuam na área.
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1 – Administração
3 – Cirurgia de Cabeça e Pescoço
4 – Dermatologia
5 – Endocrinologista
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7 – Farmácia
8 – Fisioterapia
9 – Fonoaudiologia
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11 – Odontologia
12 – Oncologia
14 – Psicologia
15 – Psiquiatria
16 – Radioncologista
17 – Serviço Social
18 – Terapia Ocupacional
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Fonte: ACDG Brasil
A 17ª Conferência Nacional de Saúde, promovida pelo Ministério da Saúde e Conselho Nacional da Saúde, que aconteceu de 02 a 05 de junho, em Brasília, discutiu aproximadamente 2 mil propostas e diretrizes que subsidiarão as políticas públicas em Saúde nos próximos quatro anos.
O evento reuniu mais de 6 mil representantes da sociedade civil, entidades, movimentos e organizações sociais e foi precedido por diversas etapas preparatórias, milhares de conferências municipais e 99 conferências livres temáticas, além de conferências realizadas em todos os estados e Distrito Federal. Nessas etapas, foram aprovadas 249 diretrizes e 1214 propostas que foram sistematizadas no Relatório Nacional Consolidado e debatidas nos grupos de trabalho durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde.
As propostas e diretrizes aprovadas foram encaminhadas ao momento da Plenária Deliberativa, que foi realizada durante o dia 05 de julho e teve por objetivo debater, aprovar ou rejeitar propostas provenientes do Relatório e as moções de âmbito nacional e internacional. Por fim, o resultado será apontado no Relatório Final, que por sua vez subsidiará a formulação de diretrizes para o Plano Plurianual de Saúde (2024-2027) e para o Plano de Saúde Estadual e do Distrito Federal (2024-2027), e nortearão o SUS nos próximos anos.
Dentro desse contexto, o Instituto Projeto Cura realizou uma Conferência Nacional Livre, dia 31 de abril e foi incluída no documento consolidado com o tema: “O que você deveria saber sobre pesquisa e câncer: desafios e oportunidades”. Através das delegadas eleitas nesta conferência, Luciana Papaleo Peixoto e Fernanda Schwyter, o Cura participou da 17ª Conferência Nacional da Saúde e foi norteado em suas propostas pela seguinte Diretriz:
“Fomentar a pesquisa de prevenção e combate ao câncer no Brasil a partir da educação e conscientização da população, acadêmicos e profissionais da saúde baseada na importância da pesquisa clínica, e engajamento dos órgãos governamentais na discussão sobre a necessidade de processos de aprovação de estudos clínicos mais ágeis e de incentivos que promovam e atraiam a realização de estudos em instituições brasileiras, fornecendo dados relevantes no âmbito da saúde pública e garantindo acesso a tratamentos inovadores para pacientes com câncer nas redes públicas e privada.”
As propostas apresentadas pelo Cura foram aprovadas e serão divulgadas oficialmente nos canais do Ministério da Saúde, sendo que elas cumprem o papel de plantar uma semente para se ter um ambiente estável para as pesquisas clínicas oncológicas independentes e acadêmicas, dentro das barreiras levantadas e debatidas pelo Cura, que pretendem impactar a capacitação dos médicos e profissionais da saúde, captação de recursos, descentralização centros de pesquisa e motivação da indústria farmacêutica para trazer mais estudos para o Brasil.
Segundo Fernanda Schwyter, Presidente do Instituto Projeto Cura e delegada na 17ª CNS:
“Foram dias de muito trabalho, de muita discussão e mobilização, mas de muita realização. A vida é muito melhor quando a gente tem um propósito e ela fica mais enriquecedora quando a gente tem engajamento da sociedade para o mesmo propósito e, terminamos a 17ª Conferência Nacional da Saúde com êxito e aprovações das propostas na oncologia. Então, parabéns para todos nós que conseguimos realizar mais essa etapa da caminhada da luta contra o câncer, pois pesquisas salvam vidas”.
Cura apoia a moção do TJCC
Ainda durante a 17ª CNS, o Instituto Projeto Cura apoiou a moção inscrita pelo TJCC – Todos Juntos Contra o Câncer, que solicita a atualização dos modelos de cuidados à pessoas com câncer no SUS. Com o apoio especial das organizações membros do TJCC: Abrale, Oncoguia, ACBG, FEMAMA, Cura e SBOC, foi possível coletar mais de 400 assinaturas em apoio a causa.
Fonte: texto elaborado com base nas informações do Conselho Nacional de Saúde
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O evento, que reuniu na mesa de debate importantes nomes do setor da saúde, discutiu o tema que propôs ampliar o acesso da população às Pesquisas Clínicas e reforçou a urgência de unir esforços em prol a facilidade das informações aos pacientes oncológicos.
O Instituto Projeto Cura realizou com sucesso o 4º Cura Meetings, no dia 16 de junho, em São Paulo. O evento, que aconteceu de forma híbrida, teve como tema: “Ampliando o acesso da população às Pesquisas Clínicas” e reuniu representantes de diversos setores da saúde.
Fotos LACOG / Instituto Projeto Cura
O objetivo central do 4º Cura Meetings foi fomentar uma discussão produtiva sobre o acesso dos pacientes às pesquisas clínicas no Brasil, buscando formas de ampliar essa divulgação e diminuir os gargalos existentes para a realização de pesquisas no país. O evento proporcionou um espaço para os participantes compartilharem suas evidências e sugestões para os empecilhos impostos ao processo e acesso às pesquisas.
O evento contou com a participação de palestrantes altamente qualificados, entre eles o Dr. Nelson Teich, Médico Oncologista e Mestre em Economia da Saúde; o Dr. André Gomes, Head of Clinical Operation Bristol Myers Squibb e a Dra Andreia Melo, Chefe de Pesquisa Clínica do Instituto Nacional do Câncer - INCA. Cada um dos palestrantes trouxe perspectivas valiosas sobre o cenário.
Durante o evento, os palestrantes abordaram questões fundamentais, como as barreiras que dificultam o acesso da população às pesquisas clínicas, a importância de promover a inclusão nos estudos, além das estratégias para envolver e engajar os médicos e pacientes. As palestras levantaram dados importantes do cenário das pesquisas no Brasil, assim como foram marcadas por questionamentos de como superar os desafios existentes.
Segundo Dr. Nelson Teich, que abordou o impacto da pesquisa clínica na evolução dos sistemas de saúde:
“A pesquisa ela tem que fazer parte de uma política de um país, principalmente das políticas públicas e, para mim a pesquisa é uma fonte de informação. A informação é fundamental para você entender o sistema, fazer um diagnóstico, definir prioridades, definir as ações e fazer as escolhas. A pesquisa é muito mais do que você trazer uma inovação”.
Uma mesa de debate com renomados nomes do setor da saúde, proporcionou ao 4º Cura Meetings uma oportunidade valiosa para a troca de conhecimentos. Essa discussão envolveu temas como políticas públicas, incentivos governamentais e a importância da colaboração entre os setores para fortalecer o acesso às pesquisas clínicas.
Nomes importantes como a Coordenadora da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP, Lais Bonilha e o Coordenador de Pesquisa Clínica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, Claudiosvam Martins Alves de Sousa participaram do debate do 4º Cura Meetings, que trouxe também representantes de instituições como o Chair da Latin American Cooperative Oncology – LACOG, Dr Gustavo Werutsky, o Diretor-Presidente e Gerente Executivo da Associação Brasileira de Organizações Representativas de Pesquisa Clínica - ABRACRO, Paulo Fernandes e Fernando Francisco e a Diretora Executiva da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica – SBOC.
A área farmacêutica também estava representada pelo Diretor Associado da Astrazeneca – Departamento de R&B, Dr. Roberto Jun Arai e ONGs, através do Diretor Executivo da ABRALE/TJCC, Fábio Fedozzi.
As evidências médicas do debate do 4º Cura Meetings vieram dos Oncologistas e Membros do Comitê Científico do Cura, Dra. Heloisa Resende e Dr. José Márcio Figueiredo e do Oncologista do Hospital Sírio Libanês, Dr. Rodrigo Munhoz. Para completar a mesa, esteve com o Instituto Projeto Cura, a Mestre e Doutora em Direito Internacional – Advogada e Pesquisadora, Dra. Analluza Bolivar Dellari.
Ao final do 4º Cura Meetings, os participantes concluíram que é essencial criar um ambiente favorável para que os pacientes tenham acesso mais amplo às pesquisas clínicas. Para isso, é necessário promover políticas públicas que incentivem a participação, aumentar a conscientização sobre a importância e estabelecer parcerias sólidas entre os diferentes setores da saúde.
O evento se concretiza no calendário do Instituto Projeto Cura, como um importante momento da Pesquisa Clínica tornando-se, a cada edição, mais inspirador e enriquecedor, reforçando o compromisso da instituição em ter um papel fundamental no apoio a informação, educação e nas demais barreiras que impõe a dificuldade de acesso da população as pesquisas clínicas como: aspectos regulatórios, incentivo e capacitação de médicos e profissionais da saúde, infraestrutura e descentralização dos Centros de Pesquisa, investimentos de laboratório farmacêuticos e recursos para o financiamento de pesquisas independentes.
O 4º Cura Meetings, que teve o apoio do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG), do Instituto ÉTICA - Pesquisa e Ensino e da PRIO, contou com a presença de cerca de 40 pessoas em formato presencial, entre participantes e convidados, contando com a audiência de aproximadamente 60 pessoas que acompanharam o evento de forma online e gerando já mais de 400 visualizações para a gravação da reunião no YouTube. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o assunto, a gravação do 4º Cura Meetings está disponível no canal do YouTube do Instituto Projeto Cura. Para ter acesso, confira a gravação abaixo.
https://www.youtube.com/watch?v=39D2v-h-waI&t=9s
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O Estudo "Lacog 1018”, que foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o benefício da combinação de duas medicações, em mulheres com câncer de ovário avançado, politratadas e que expressavam receptores hormonais, teve a médica oncologista do Hospital Fêmina e do Centro de Pesquisa em Oncologia do HSL-PUCRS Dra Fernanda Bronzon Damian, como investigadora principal
O Prêmio Renata Thormann Prociannoy 2023, uma iniciativa do Instituto Projeto Cura que incentiva a realização da pesquisa clínica no Brasil, reconhece a pesquisa "Lacog 1018”, o estudo que foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o benefício da combinação de letrozol + palbociclibe em mulheres com câncer de ovário avançado, politratadas e que expressavam receptores hormonais como o grande vencedor do ano.
A investigação foi realizada com mulheres que já haviam sido submetidas a 2 quimioterapias diferentes, porém ainda não tinham suas necessidades atendidas. Com a pesquisa realizada pela Dra Fernanda, foi proposto um inibidor, para tratar os casos.
A pesquisa teve a médica oncologista do Hospital Fêmina e do Centro de Pesquisa em Oncologia do HSL-PUCRS, Dra Fernanda Bronzon Damian como investigadora principal e co-autores: Andreia Cristina De Melo, Graziela Zibetti Dal Molin, Angelica Nogueira Rodrigues, Aknar Freire de Carvalho Calabrich, Gustavo Werutsky, Elias Abdo Filho, Taiane Francieli Rebelatto, Rafaela Gomes de Jesus e Mirela Foresti Jimenez.
A Comissão Científica para o prêmio foi composta por renomados oncologistas, tais como (em ordem alfabética): Dra. Abna Vieira Dr. Max Mano, Dr. Cristiano de Pádua Souza, Dr. Eduardo Romero, Dr. Fernando Moura, Dr. Guilherme Harada, Dr. João Victor Alessi, Dra. Mariana Scarantini e Dr. Pedro Neffá.
Conforme Fernanda Schwyter, fundadora e presidente do Instituto Projeto Cura: “É uma enorme satisfação estimularmos o desenvolvimento do conhecimento científico no pais, colaborar com o aperfeiçoamento do tratamento em nível mundial e melhorar o desfecho da qualidade de vida dos pacientes”.
O 5º Prêmio Renata Thormann Procianoy 2023º foi anunciado na última sexta-feira, 16 de junho, durante o Congresso Científico Best Of ASCO em São Paulo, pela presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, e entregue pelo presidente da Comissão Científica, Dr. Max Mano, à representante da Dra. Fernanda Bronzon Damian, a Dra. Andreia Melo, co-Autora do Estudo Lacog 1018.
Sobre o Prêmio Renata Thormann Procianoy
Inspirado na história da psiquiatra Nora Thormann , que contou com a ajuda da sua filha Renata Thormann Procianoy na busca por pesquisas que ajudassem a diagnosticar e curar um problema de saúde seu, que, após dois anos, resultou na inclusão do caso da Nora em uma pesquisa clínica coordenada pelo peruano Dr. Roberto Miranda no hospital MD Anderson, da Universidade do Texas (EUA), o Prêmio é um reconhecimento às pesquisas que identificaram e trataram Nora. O nome é uma
homenagem à Renata que, infelizmente, meses depois sofreu um acidente de carro e faleceu, completando dez anos neste ano. Confira o depoimento da Nora:
https://www.youtube.com/watch?v=ohLeWAOaBkg
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura, entidade sem fins lucrativos, promove atividades, sociais, científicas e educativas para ampliar a conscientização da sociedade civil sobre os benefícios das pesquisas clínicas e captar recursos para o financiamento dos estudos acadêmicos, para o enfrentamento do câncer no Brasil.
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Com o objetivo de motivar a comunidade científica a seguir com suas investigações de excelência e renovar seu ímpeto de ajudar ao próximo, prêmio entregue pelo Instituto Projeto Cura já reconheceu renomados profissionais brasileiros em suas edições anteriores
Acontece em 16 de junho, em São Paulo, o 5º Prêmio Renata Thormann Procianoy – Anunciado durante o Best of ASCO (American Society of Clinical Oncology) 2023, o evento mais do que prestar o devido reconhecimento, busca motivar a comunidade científica a seguir com suas investigações de excelência e renovar seu ímpeto de ajudar ao próximo e as futuras gerações, pois atuar em pesquisa no Brasil
pode ser desafiador e desgastante devido à falta de incentivos.
Em uma cerimônia que acontece anualmente como parte da programação principal do Best of ASCO, – realizado pelo LACOG (Latin American Cooperative Oncology Group) e Ética – Pesquisa e Ensino, o Instituto Projeto Cura promove a entrega desde 2019 do prêmio que elege o melhor trabalho brasileiro enviado para o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO).
Conforme explica a Presidente do Instituto Projeto Cura, Fernanda Schwyter, a avaliação do Prêmio Renata Thormann Procianoy é feita por uma comissão científica formada por médicos pesquisadores associados ao LACOG.
Ao longo de suas edições, o Prêmio Renata Thormann Procianoy já homenageou importantes e reconhecidos profissionais brasileiros, tais como:
A cerimônia de entrega do 5º Prêmio Renata Thormann Procianoy será realizada em evento para convidados em São Paulo e a divulgação poderá ser acompanhada pelas Redes Sociais do Instituto Projeto Cura.
Sobre o Prêmio Renata Thormann Procianoy
Inspirado na história da psiquiatra e pesquisadora Nora Thormann Porcianoy, que contou com a ajuda da sua filha Renata Thormann Procianoy na busca por pesquisas que ajudassem a diagnosticar e curar um problema de saúde seu, que, após dois anos, resultou na inclusão do caso da Nora em uma pesquisa clínica coordenada pelo brasileiro Dr. Roberto Miranda no hospital MD Anderson, da Universidade do Texas (EUA), o Prêmio é um reconhecimento às pesquisas que identificaram e trataram Nora. O nome é uma homenagem à Renata que, infelizmente, meses depois sofreu um acidente de carro e faleceu, completando dez anos neste ano. Confiram o depoimento de Nora Thormann Procianoy:
https://youtu.be/ohLeWAOaBkg
Sobre o Instituto Projeto Cura
O Instituto Projeto Cura, entidade sem fins lucrativos, promove atividades, sociais, científicas e educativas para ampliar a conscientização da sociedade civil sobre os benefícios das pesquisas clínicas e captar recursos para o financiamento dos estudos acadêmicos, para o enfrentamento do câncer no Brasil.
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Com expectativa de 704 mil casos novos de câncer por ano no Brasil, evento Cura Meetings criado pelo Instituto Projeto Cura reforça a necessidade da conscientização da sociedade sobre os benefícios das pesquisas clínicas
O Instituto Projeto Cura realiza a quarta edição do Cura Meetings, uma reunião que tem como objetivo dar continuidade a um debate importante com representantes de diferentes setores da saúde e traçar estratégias para ampliar o acesso dos pacientes às pesquisas no Brasil. Com o tema “Ampliando o acesso da população às Pesquisas Clínicas”, o evento, online e gratuito, conta com o apoio do Latin American Cooperative Oncology Group (LACOG) e do Instituto ÉTICA - Pesquisa e Ensino.
O 4º Cura Meetings acontece no dia 16 de junho, das 14h às 17h, em São Paulo e, contará com um formato presencial para convidados e será transmitido de forma online, a fim de ampliar o conhecimento e divulgação deste tema tão importante. Para ter acesso a de transmissão, o público deverá fazer a sua inscrição online e gratuita, através do link e preencher o formulário. Após isso, o inscritos receberão as informações para acompanhar o evento, de onde estiverem.
O Cura Meetings já faz parte do calendário de ações do Instituto Projeto Cura, tendo já colocado na sua mesa de debates múltiplos atores relevantes e envolvidos no cenário, como comunidade médica, investigadores, associações de pacientes, indústria farmacêutica, poder público (Ministério da Saúde), comunidade médica, representantes de centros de pesquisa clínica e CROs.
Segundo Fernanda Schwyter, Presidente do Instituto Projeto Cura: “O Cura Meetings faz parte das ações de mobilização de maneira direta ou indireta para apoio à causa que o Instituto Projeto Cura trabalha diariamente. O resultado esperado é o engajamento da sociedade em prol do financiamento dos estudos
clínicos/acadêmicos promovendo o melhor tratamento dos pacientes, especialmente do câncer”.
Com as presenças de aproximadamente quarenta autoridades, médicos e membros da sociedade civil, o 4º Cura Meetings divulga a sua programação preliminar (sujeita a alterações). Confira:
PROGRAMAÇÃO 4º CURA MEETINGS - 16 de Junho de 2023:
14 às 14h15 - Abertura
14h15 às 14h30 - 1ª Conferência: A saúde no Brasil e no Mundo e o impacto da
Pesquisa Clínica na evolução dos sistemas de saúde - Dr. Nelson Teich - Médico
Oncologista e Mestre em Economia da Saúde
14h30 às 14h45 - 2ª Conferência: Indústria Farmacêutica: o Brasil no contexto
mundial - André Gomes - Head of Clinical Operation Bristol
14h45 às 15h - 3ª Conferência: Os desafios das pesquisas clínicas acadêmicas no
Brasil - Dra Andreia Melo - Chefe de Pesquisa Clínica do INCA
15h às 15h15 - Intervalo
15h15 às 16h45 – Debate
- Debatedores confirmados:
16h45 às 17h - Considerações Finais e Encerramento
SAIBA MAIS E INSCREVA-SE GRATUITAMENTE
Sobre as Pesquisas Clínicas Oncológicas
Conforme Estimativa 2023 sobre a Incidência de Câncer no Brasil divulgada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) do Ministério da Saúde, a expectativa é que ocorrerão 704 mil casos novos de câncer no Brasil por ano do triênio de 2023 a 2025.
Mediante este cenário, as pesquisas científicas se fazem não só necessárias como urgentes, porém, para se ter ideia, apenas 2,3% dos estudos mundiais são desenvolvidos no Brasil, e o tempo médio para aprovação de estudos clínicos no país é de 215 dias, muito superior a países como Argentina (113 dias), México (86 dias) e Estados Unidos (apenas 32 dias). São encontradas ainda barreiras para a instituição
destas pesquisas no Brasil, principalmente no tocante a restrições burocráticas, múltiplas instâncias de aprovação governamental, imprevisibilidade do cronograma de aprovação do estudo, fontes de financiamento restritas, falta de interesse público e conscientização dos pacientes.
Sendo assim, para que novos medicamentos e aperfeiçoamento de protocolos para diagnósticos, exames e tratamento de câncer possam estar disponíveis no mercado para a população, são necessárias várias etapas até a obtenção dos registros destes produtos ou procedimentos. Este registro só é possível após as várias fases de comprovação de eficácia e segurança do medicamento ou procedimento. Esta comprovação se dá em ensaios de pesquisa, desde a pesquisa básica até a pesquisa clínica, envolvendo seres humanos.
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Dia 31 de maio é o Dia Mundial sem Tabaco e a oncologista Dra. Suellen Nastri Castro fala sobre o tema a pedido do Instituto Projeto Cura
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o tabagismo é a principal causa evitável de adoecimento e morte precoce no mundo, e está relacionada a diversas doenças graves como câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), doença arterial coronariana (angina e infarto cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC, também conhecido como “derrame”). Além disso, o uso do tabaco de também está relacionado a condições como infertilidade e impotência sexual.
Estima-se que o tabagismo esteja associado a um terço de todos os cânceres diagnosticados. No mundo, somam-se mais de 8 milhões de mortes por ano relacionadas ao tabaco, sendo 7 milhões por uso ativo e 1,2 milhões pela exposição passiva.
O Brasil é considerado um exemplo, uma referência, como um dos países que menos fuma, devido a instituição de leis federais anti-tabaco. Como isso, essas leis permitiram uma redução significativa de tabagismo no país.
Segundo a Dra. Suellen Nastri Castro, oncologista, "parar de fumar promove diversos benefícios para a saúde dos indivíduos, inclusive naqueles que já apresentam complicações associadas ao fumo. A cessação do tabagismo, em qualquer idade, permite um aumento significativo na expectativa de vida da pessoa, além de, claro, melhorar a qualidade de vida".
A especialista ainda reforça a importância da existência de programas para cessação do tabagismo em diversos hospitais/instituições pelo Brasil, e que eles contam com diversos profissionais que auxiliam o indivíduo nesse processo, oferecendo acompanhamento, tratamentos medicamentosos e psicoterapia. "É altamente recomendada a realização de exames periódicos para detecção precoce de doenças graves relacionadas ao cigarro, como por exemplo tomografia de baixa dose de radiação anualmente em população de risco para câncer de pulmão, como pessoas que são tabagistas, ou ex-tabagistas, com idade de 50-80 anos", afirmou a médica.
Para mais informações, converse com seu médico. Caso não consiga parar de fumar sozinho(a), peça ajuda!
Colaboração:
Dra. Suellen Nastri Castro (CRM-SP 151.417) - Oncologista Clínica do Hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Autora do livro Vencer o Câncer de Pulmão e Mesotelioma Pleural do Instituto Vencer o Câncer. Formada em oncologia clínica pelo Instituto Brasileiro de Controle do Câncer em São Paulo (atual São Camilo Oncologia)
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A ação #TheMagalWay irá beneficiar o Projeto Cura em uma campanha de doação
A ação #TheMagalWay - Pedalando para apoiar a pesquisa contra o câncer, surgiu na vida do brasileiro Marcos Magalhães, que vive nos Estados Unidos, como forma de explorar sua paixão por competições de bicicleta para inspirar as pessoas a praticarem atividades físicas e arrecadar fundos para uma boa causa: pesquisas contra o câncer.
Na temporada deste ano, Marcos Magalhães participará de vários eventos de ciclismo, sendo o mais importante deles, uma jornada pelos Pampas Patagônicos, viajando por lagos e montanhas ao longo da icônica Carretera Austral e fiordes do Pacífico no Chile. Isso acontecerá em novembro desde ano, no "Novembro Azul", que é um mês dedicado à conscientização sobre os problemas de saúde do homem, com foco no câncer de próstata.
E, para essa jornada, Marcos escolheu o Instituto Projeto Cura para ser beneficiado com as doações arrecadadas na ação que, segundo palavras do próprio ciclista: “Tracei uma meta ambiciosa porque sabemos que, com o apoio de pessoas como você, podemos alcançá-la. Por favor, não deixe de fazer sua doação e seguir a minha jornada em @themagalway” – explica o atleta.
Conheça mais sobre a jornada #TheMagalWay, acompanhando o ciclista Marcos Magalhães nas suas Redes Sociais @themagalway e, para participar com uma doação, basta entrar acessar o link: https://projetocura.org/c/themagalway/
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O evento Cura Talks reuniu pacientes, familiares, empresas, ONGs e profissionais de saúde e foi realizada uma Conferência Livre do Conselho Nacional de Saúde.
No último dia 31 de março, aconteceu o Cura Talks, que teve como tema “O que você deveria saber sobre pesquisa e câncer: Desafios e Oportunidades”. O evento, apresentado pela ONE - Ocean Network Express, com o apoio do LACOG - Latin American Cooperative Oncology Group e cerca de 20 outras instituições da área da saúde como apoios institucionais, ocorreu no Hotel Intercontinental, em São Paulo - SP.
Com mais de 100 pessoas presentes e mais de 80 assistindo a transmissão ao vivo, o público pode assistir a palestras e debates com Dr. William William (oncologista), Caio Viana (psicólogo), Leonardo Husz (enfermeiro especialista em oncologia) e Dr. Julio Antônio Pereira (oncologista), além de depoimentos da paciente Ana Cristina Angrisano e de outros presentes.
O Cura Talks compreendeu também uma Conferência Livre do Conselho Nacional de Saúde, onde foi realizado um debate, proposta e a eleição de dois Delegado, Fernanda Schwyter e Luciana Peixoto, que irão participar da 17ª Conferência Nacional de Saúde, com o objetivo de encaminhar propostas para aumentar o acesso à pesquisas dos pacientes oncológicos.
Além disso, o Instituto Projeto Cura fez uma breve homenagem às pessoas e empresas que acreditam e apoiam o nosso projeto e luta. Registramos aqui o nosso agradecimento à ONE, Alta Saúde, ICB, Clínica Prognóstica e a Silvana Nunes - doadora e representante dos doadores pessoa física.
Confiram algumas imagens do nosso evento!
Para ver mais fotos, clique aqui.
Créditos das imagens: Jefferson Corrêa / RB Films
Quem não pôde comparecer ao evento ao vivo, pode conferir a transmissão salva em nosso canal no Youtube
https://www.youtube.com/watch?v=8bHPtgZuwIQ&t=15s
O Cura Talks é mais um dos eventos proprietários do Instituto Projeto Cura de muitos que ainda virão!
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